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A mostrar mensagens com a etiqueta Conversas

O diálogo entre a pintura e a escultura

 * Por João Baptista Ita das Dores Ita das Dores e Aparício Cuinica brilharam no palco do Tindzila, expondo os seus trabalhos e explicando as técnicas que usam para darem ornatos às suas artes. A conversa moderada por João Baptista teve lugar neste sábado, 26 de Agosto, no maior grupo de promoção do livro, da leitura e das artes: Projecto Tindzila. Ita, diminutivo de Maita, é pintora e cantora. Tem 19 anos de idade. Segundo a artista, muita gente confunde o seu nome com pseudónimo, porém, é simplesmente um ortónimo. Ela começou a desenhar na primária e complementado no ensino secundário. Como Narciso da Grécia Antiga, Ita das Dores inspira-se nela própria e tudo em sua volta vê com beleza. Aparício Cuinica Por outro lado, Aparício tirou-nos a dúvida se ele é pintor ou escultor. Cuinica, cognome e nome artístico, assume-se escultor, conquanto que reserva tempo para pintar também. Ele descobriu ao longo da caminhada que não era com cores que queria trabalhar, mas sim com coisas e objecto

A escrita é uma forma de aprendizagem

Por João Baptista Tindzila conversou nos dias 19 e 22 de Agosto com os escritores Geremias Mendoso e Maya Ângela Macuácua, autores dos livros *Quando os mochos piam* e *Diamantes pretos no meio de cristais*, respectivamente. As obras em alusão foram vencedoras no concurso Literário Fernando Leite Couto (2022), na edição dedicada à prosa. Os debates foram moderados por Kalbe Langa. Para Geremias Mendoso, personificar animais nos seus livros revela a comunicação deles e a interpretação dos africanos, acreditando que o piar dos mochos é a premonição de algum infortúnio. Ele aprendeu com a mãe, desde a infância, que os animais transmitem alguma informação e muitas vezes recai para o mau agoiro. Parece-nos que esta crença não se restringe aos africanos, se quisermos pensar no escritor timorense Luís Cardoso com o livro *Olhos de coruja, olhos de gato bravo*. Ou se quisermos descodificar o notável poema *O corvo* (1845) de Edgar Allan Poe. Contudo, é tendência essa crença tornar-se mau press

Em Moçambique, poucas editoras acreditam que um livro de texto dramático pode vender

 ** Por João Baptista No dia 17 de Agosto, Dia da SADC, o Projecto Tindzila conversou com Emerson Mapanga sobre o seu livro de estreia *Padecer das rosas*. O debate foi moderado por Adilson Sozinho. *Parecer das rosas* já é em si uma peça teatral. Existe peça teatral escrita e peça teatral em cena. Esta última é o espetáculo em palco. O texto que resultou neste livro já foi levado à cena. Foi montado um espetáculo no ano de 2019. Este livro nasceu da adaptação do romance *A Rosa Xintimana* de Aldino Muianga, daí a ligação das personagens do livro de Emerson Mapanga e Aldino Muianga. Quem lê esses dois livros consegue compreender as vivências da sociedade, a natureza africana e as suas culturas. O teatro alimenta-se da vida e, como a vida, Padecer das rosas é uma obra cheia de interrogações.  Quanto à questão da personificação das personagens, Emerson acredita que todas as personagens construídas surgem dentro de uma base que pré-existem em escritores e dramaturgos. E a opção de escreve

O nível de desenvolvimento humano deve ter uma proporcionalidade directa com o nível de leitura de um povo

 *Por João Baptista  Nesta segunda-feira, 14 de Agosto de 2023, o Projecto Tindzila recebeu no seu grupo de WhatsApp e conversou com Venâncio Mondlane, deputado da Assembleia da República e leitor assíduo de livros. O debate foi moderado por Matilde Chabana, tendo como tema de conversa "A leitura como um segmento para o desenvolvimento humano". Segundo o orador, ao longo destes seus anos de leitura e de convivência, percebeu que é muito importante ler, todavia, é muito mais importante partilhar esta leitura e ter tempo para assimilar a mesma leitura como um factor de transformação pessoal. Para Venâncio Mondlane, a leitura só ganha sentido no ser humano quando ele apreende, isto é, ele lê e medita o que está lendo; e a leitura transforma a forma de ser, a visão do mundo, o campo/universo emocional e até o próprio ser. Quando a leitura consegue alcançar isso, essa leitura é útil. Segundo Venâncio Mondlane, "o nível de desenvolvimento humano deve ter uma proporcionalidade

A Literatura Produzida em Cabo Delgado: Estágio, crises e desafios

   Por: Adilson Sozinho Uma sugestão que nos foi trazida pelo projecto Tindzila para 13.08.2023, na plataforma, WhatsApp. Conversa moderadora pelo João Baptista e tendo como oradores três estudantes universitários de Cabo Delgado, nomeadamente, Idália Bata, Gildo Malodelo e Albertino José. Sobre a Literatura produzida em Cabo Delgado, os oradores trouxeram de forma sintética as percepções que se seguem, no entanto, antes de mais, salientar que os três jovens, são naturais e residentes em Montepuez, um dos distritos mais belos e atractivos da província de Cabo Delgado depois de Pemba. É um distrito com uma densidade populacional considerável. Foi estratégico conversar com os jovens deste distrito que alguns consideram possuir uma das maiores cidades da província, se não, a maior, deixando para trás até a cidade de Pemba. O JB questionou à Idália sobre o estágio da literatura em Cabo Delgado, a qual se espelhando no seu distrito respondeu: “Cabo Delgado é uma província esquecida em ter

Tindzila vai receber, neste sábado, estudantes da Universidade Rovuma - Extensão de Cabo Delgado*

Idália Bata Muitos escritores moçambicanos quando são convidados para um festival internacional recebem a pergunta *Qual é o estágio da Literatura Moçambicana?*  Albertino José Para responder a esta questão, alguns avaliam os géneros literários produzidos em Moçambique, a qualidade dos escritores e o número de livros publicados para servirem de amostra. Outros respondem a partir de concursos literários (concursos esses que em algum momento têm criado polémicas, pela falta de credibilidade), dos seus vencedores e das suas obras. Outros respondem a partir das editoras, que são instituições literárias: o número de produção de obras e a promoção de novos talentos. Outros ficam sem resposta pela falta de crítica literária e legitimação em Moçambique. Todavia, para o Tindzila, para responder à pergunta em alusão e que tem sido recorrente passa, necessariamente, por avaliar as literaturas produzidas em cada província de Moçambique.  Gildo Malodelo Se se listar os nomes de escritores emblemáti

Tindzila vai receber, O marido das sombras (2023)

  *Suzana Espada* é jornalista da TVM há mais de 16 anos. É socióloga e escritora. É, pois, na qualidade de escritora, que Suzana estará neste grupo, na próxima Quinta-feira, dia 17 de Agosto (dia da SADC), pelas 18h00, para nos falar do seu livro *O marido das sombras*, livro lançado na Beira, na Matola e na cidade de Maputo, chancelado pela editora Laços. Uma obra que vai para a 2ª edição. Suzana Espada tem como agente da literatura o escritor e activista do livro João Baptista, que cuida do seu Facebook, de todos os eventos da literatura, incluindo as presenças nas televisões, nos debates e nos concursos literários. Da Suzana, neste grupo, o Tindzila vai querer explorar o conceito de misticismo em *o marido das sombras* e as pesquisas/entrevistas que ela foi fazendo na sociedade, para a elaboração de uma obra de ficção literária. Como disse na Beira, Lourenço Bulha, e na Matola, Júlio Parruque, governadores das províncias de Sofala e Maputo Província, durante o lançamento da obra em

Ciclo de conversas online

 Bom dia a todos, Recebam o nosso convite ao *Projecto Tindzila*! https://chat.whatsapp.com/Eih3ZDgB23EB9gIv3xeNtx Este é um grupo aberto para a promoção do livro, da leitura e das artes no geral. O ciclo de debates vai recomeçar no Dia Internacional da Juventude. Neste sábado, 12 de Agosto, conversaremos com três estudantes universitários de Montepuez - Cabo Delgado, sobre o estágio da leitura e da literatura em Cabo Delgado. Na Segunda-feira, dia 14, o leitor Venâncio Mondlane vai falar sobre uma obra literária. Teremos ainda Suzana Espada, na próxima semana, para nos falar do seu recente livro *O marido das sombras*, e no dia 19 Maya Ângela Macuácua e Geremias Mendoso, vencedores do concurso Literário Fernando Leite Couto, na edição dedicada à prosa. Não deixaremos de fora a Pintura, o Cinema, o Teatro e outras artes. Como devem saber, já levamos para este grupo o cineasta João Ribeiro, o músico Amável Pinto, o pintor João Timane e célebres escritores e críticos literários da CPLP.

Depois de um tempo de descanso, Tindzila retorna ao ciclo de conversas. Sábado, 30 de Outubro

 [...] Depois de um tempo de descanso, Tindzila retorna ao ciclo de conversas. Sábado, 30 de Outubro, o grupo vai receber a escritora caboverdiana *Natacha Magalhães*.  No ano passado, recebeu e conversou com Vera Duarte Pina, outra escritora caboverdiana. Magalhães vai nos situar o estágio da literatura caboverdiana. Para nós esse encontro será útil porque vai nos permitir conhecer uma das partes das literaturas africanas de expressão portuguesa e pode nos ajudar a fazer um estudo sincrónico da literatura caboverdiana.  *"Costuro palavras para que outras vidas existam fora de mim".* Natacha Magalhães 30 de Outubro de 2021 15:00 hrs de Cabo Verde 18:00 hrs de Moçambique 13:00 hrs de Brasil *Projecto Tindzila* Unidos pela Lei-tura

Agenda para 28 de Agosto de 2021-conversa com Manuel Bucuane(Tico-tico)

  Tema:   Debate sobre o livro de Tico-tico * EU TENHO UM SONHO*  Moderador: João Timane Biografia e carreira do orador Manuel Bucuane, o Tico-Tico nasceu em  16 de agosto  de  1973  na cidade de  Lourenço Marques  (atual  Maputo ). Começou sua carreira no  Desportivo de Maputo , e em  1994 , transferiu-se para o  Estrela da Amadora , de  Portugal , permanecendo no mesmo até meados do ano seguinte. Retornou para seu país natal ainda em 1995 para jogar no Desportivo de Maputo. Entre 1996 e 2000, Tico-Tico jogou pelo time do  Jomo Cosmos , da  África do Sul . [1]  Após uma breve passagem pelo  estadunidense   Tampa Bay Mutiny , ainda em 2000, retornou ao Jomo Cosmos, onde ficou mais 2 anos. Jogou ainda por  Supersport United ,  Orlando Pirates  e  Maritzburg United , todos da África do Sul, entre 2004 e 2008, quando voltou ao Jomo Cosmos pela terceira vez. Encerrou sua carreira em 2010, depois da terceira passagem pelo Desportivo de Maputo   Tindzila   Unidos pela Lei-Tura 

Um dedo de conversa sobre Catálogus, conversa com Mélio Tinga e Eduardo Quive

  Catálogus  é um site dedicado à divulgação dos autores nacionais idealizado e concebidos por Mélio Tinga e Eduardo Quive.  Catálogus , fundado em 2021, tem por missão mapear, registar, promover autores moçambicanos e suas obras dentro do país e no mundo.  Para nos inteirarmos melhor sobre este projecto, * Catálogus *, Eduardo Quive e Mélio Tinga vêm ao Tindzila no dia 20 de Agosto de 2021.  _________  moderação: Matilde Chabana  _________ Sobre  Eduardo Quive Biografia Eduardo Quive (n. 08 de Junho de 1991. É escritor, jornalista e produtor cultural. Fez formação em jornalismo que não concluiu. Começou por volta de 2010 o trabalho na área de comunicação, dedicando-se ao jornalismo cultural efectivamente a partir de 2012, com passagens por jornais revistas e até por televisão. Chegou a chefiar redacção e a editor chefe de nos semanários Dossiers & Factos (2015) e Debate (2016), este último especializado em Artes. Pelo meio foi cronista do semanário Sol e colaborou com trabalho jor

A POESIA DE NELSON LINEU E HELIODORO BAPTISTA JÚNIOR ___ A construção poética

  O tema que nos é proposto para este sábado vai permitir conhecer o processo de construção poética de Lineu e Baptista Júnior. Quais são os temas recorrentes na poesia desses poetas? O tempo, a contemplação, a solidão, a saudade, a memória, o amor? Quais mesmo? Na base da criação nesses dois poetas estão o senso de trabalho poético e a noção de #ritmo (característica peculiar da poesia oral africana), entre outros procedimentos. Os dois optam pelo #verso_livre num tempo em que a poesia feita em Moçambique, a maior parte, não se resume à arte poética metrificada e do soneto. Parece-nos também que esses dois poetas moçambicanos iniciaram suas incursões poéticas compondo versos com influências simbólicas. Para nos tirar esse olhar de equívocos e certezas, melhor que ninguém, #Nelson_Lineu e #Heliodoro_Baptista_Júnior , neste sábado 14 de Agosto, das 18 horas às 20 horas, no Tindzila. Na moderação Érica Matsinhe e João Baptista. Projecto Tindzila Unidos pela Lei-tura

Sabrina Viana e o teatro no Brasil-Tindzila

  Depois de conversar com os fundadores da Banda Kakana, deixamos Moçambique e escalamos Brasil. Deixamos a música e escolhemos outro domínio de expressão artística: o Teatro  . Estaremos neste sábado em Itajaí - Brasil , com a atriz Sabrina Viana. O que podemos avançar sobre o teatro brasileiro? Segundo as nossas leituras, o teatro brasileiro surgiu quando Portugal começou a fazer do Brasil sua colónia (Século XVI). Os Jesuítas, com o intuito de catequizar os índios, trouxeram não só a nova religião católica, mas também uma cultura diferente, em que se incluía a literatura e o teatro. Aliada aos rituais festivos e danças indígenas, a primeira forma de teatro que os brasileiros conheceram foi a dos portugueses, que tinha um carácter pedagógico baseado na Bíblia. Nessa época, o maior responsável pelo ensinamento do teatro, bem como pela autoria das peças, foi Padre Anchieta *. O teatro realmente nacional (brasileiro) só veio se estabilizar em meados do século XIX , quando o Romantismo

Banda Kakana no Tindzila

No dia 31 de Julho, a Associação Cultural Tindzila vai reunir a sua plateia virtual para conversar com  os membros fundadores da Banda Kakana: Yolanda e Jimmy Gwaza . O mote da conversa são as músicas da banda em alusão. A BANDA KAKANA é uma banda moçambicana de Maputo. Faz música nos estilos Afro Rock e Afro Jazz / World Music e com influências dos estilos musicais Marrabenta, Jazz e Rock. A Banda foi criada em Outubro 2004 pelo guitarrista Azarias Arone, mais conhecido por Jimmy Gwaza, e a cantora vocalista Yolanda Chicane. Considerada uma das melhores bandas da actualidade, a Banda Kakana tem brindado o público com estilos variados, que vão desde a marrabenta, que fazem uma fusão com ritmos do mundo, criando uma performance única e inconfundível. As suas composições estão em línguas nacionais e internacionais, trazendo mensagens de esperança, paz e amor, fazendo da música uma linguagem universal de concórdia entre todos os seres. Teve o seu primeiro lançamento em Julho de 2013 e

João Timane e sua obra no Tindzila (sábado, 24 de Julho)

  Joao Timane é um pintor moçambicano. Natural de Maputo. É um sucessor de Malangatana. Sua obra é promissora. Singelo, fidalgo e incansável, Timane é um artista cujo trabalho é muito solicitado para capas de livros (dá-se maior ênfase à obra poética). Seu trabalho é conhecido em Moçambique, Portugal e outros países. Timane venceu o prémio da Mozal como artista do ano (vide os premiados da Mozal nesta plataforma). No plano educacional, na disciplina de Educação Visual, o nome de Timane é destacado nas escolas primárias e secundárias de Moçambique durante as aulas. A pintura de Timane é realista e reporta o quotidiano do povo moçambicano, a beleza da mulher, a cultura. A imagem de João Timane está na publicidade da operadora Movitel, no jogo "Abano dá sorte" , onde pode-se ganhar megas, crédito, SMS e mais prémios. A obra de Timane oferece muita poesia, aliás, ultimamente é recorrente a relação entre poesia e pintura em Moçambique. A plasticidade. A poesia imagética. Há

João Ribeiro no Tindzila (10 de Julho)

  João Carlos Alves de Vasconcelos, Ribeiro (Mocuba, Zambézia, Agosto de 1962), é um realizador e produtor de cinema e televisão moçambicano. Filho de pais cabo-verdianos, João Ribeiro foi professor de Educação Física na cidade de Quelimane onde cresceu e viveu até 1987. Em Quelimane ele foi também Delegado Provincial do INC (Instituto Nacional de Cinema) gerindo um conjunto de 5 salas de cinema espalhadas pela província e onde, para além do hobby da fotografia começa a trabalhar com vídeo. Em 1987 muda-se para a cidade de Maputo onde, ainda no INC, foi Chefe do Arquivo de Filmes e mais tarde Coordenador de Produção. Parte para Cuba em 1989 onde se forma em Realização e Produção na Escuela Internacional de Cine y Televisión, (1991). Como trabalho de fim de curso realiza a sua primeira curta-metragem, Fogata. De regresso a Moçambique junta-se à Ebano Multimedia, Lda onde, desenvolve, produz e realiza vários documentários para o cinema e televisão. É na Ebano que se torna membro fund

Sabado , 26 de Junho, Sol Macie e Maria Antonieta Teixeira num só momento de intercâmbio

  Conversa com Sol Macie 🇲🇿 e Maria Antonieta Teixeira 🇧🇷 .  ________-----__----_____ Maria Antonieta Gonzaga Teixeira é graduada em Pedagogia e pós-graduada em Psicopedagogia. Tem oito livros publicados. Participação em E-Books; Revista Virtual Carlos Zemek de Arte, Cultura e Antologias Poéticas... ... Antologias Logos Fênix de Portugal; Antologias de Alfred Asís de Ilha Negra no Chile. Participação em Artes e Poesia no Brasil , Argentina, Chile, Espanha, Colômbia e Portugal.  Maria já trabalhou com crianças de Luanda, Kwanza norte, Kwanza sul em Angola e em outros lugares do mundo.                   Maria Antonieta Gonzaga Teixeira é Vice-Diretora da Escola Ninho Sorriso-Educação Infantil e Ensino Fundamental - séries iniciais . Vice-Presidente do Lions Clube de Castro.                          Professora na Casa de Formação dos Religiosos de Sion. E Professora no Seminário Santa Cruz Cavanis. Sol é escritora moçambicana e docente univ

Literatura infantojuvenil com Sol Macie, brevemente

  Depois da conversa com a fadista Célia Pedro 🇵🇹 , no dia 26 de Junh o Tindzi la vai receber uma convidada de Moçambique. Sol Macie irá falar sobre Literatura infantojuvenil. Afinal, como é escrever para crianças? O Tindzila apresenta esta pequena introdução só para situar os seus leitores. [...] a literatura infantojuvenil é um ramo da literatura dedicado especialmente às crianças e jovens adolescentes. Nela, se incluem histórias fictícias infantis e juvenis, biografias, novelas, poemas, obras folclóricas e culturais, ou simplesmente obras contendo/explicando factos da vida real (ex: artes, ciências, matemática, etc). Naturalmente, o conteúdo dentro de uma obra infantojuvenil depende da idade do leitor; enquanto obras literárias destinadas a crianças de dois a quatro anos de idade são quase sempre constituídas de poucas palavras e são muito coloridas e/ou possuem muitas imagens e fotos, obras literárias destinadas ao jovem adolescente muitas vezes contém apenas texto. Ponto

A fadista Célia_Pedro no Tindzila (19 de Junho)

  [...] com o tema "o fado e a alma portuguesa" , uma conversa a ser moderada por Samira Tamara, a fadista Célia Pedro vai partilhar a sua experiência no Tindzila. Nascida em Itajaí, num pedaço importante da região catarinense peculiar por sua herança etno-cultural açoriana, Célia Pedro fez dos Correios e Telégrafos seu primeiro espaço mais visceral de expressão. Ela se diz parte de uma sina de "contar" o fado. [...] até hoje é conhecida como a Célia do Fado, a Célia do Correio. ___________ Sobre o #Fado  O fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) acompanhado por uma guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e uma guitarra portuguesa. O fado foi elevado à categoria de Património Cultural e Imaterial da Humanidade pela #UNESCO numa declaração aprovada no VI Comité Intergovernamental desta organização internacional, realizado em Bali, na Indonésia, entre 22 e 29 de Novembro de 2011. A palavra fado vem do latim

A literatura e a estranha imortalidade das obras

  “Alguns livros são imerecidamente esquecidos, nenhum é imerecidamente lembrado”, Frederich Nietszche   “Catorze mil versos de sermões assim, quem poderia lê-los sem desmaiar de cansaço ou de sono? (…) nada faltou a Dante senão um bom gosto e discernimento na arte”, lê-se nas cartas virgilianas (1758)   escritas pelo douto jesuíta Saverio Bettinelli ( apud ECCO:2007) sobre a Divina Comédia. Por ocasião da morte do poeta Baudelaire , o escritor francês Émile Zola escreveu “dentro de cem anos Les Fleurs du mal serão apenas recordadas como uma curiosidade”. Já the London Critic (1855) chegou a afirmar que “ Walt Whitman tem a mesma relação com a arte que um porco com a matemática”. Mediante tais observações desagradáveis dos críticos literários renomados daqueles tempos, quem dos consumidores de literatura ousaria protestar e prever o sucesso desses autores clássicos sem ser tido como ridículo?! Entretanto, ao longo do tempo, o belo da arte dos autores supracitados prevaleceu