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A mostrar mensagens de abril, 2022

O PRESÉPIO

  Luiz Eudes é de Sátiro D ias, Bahia -Brazil. Colunnista convidado A tarde vai embora lentamente. Um homem, acompanhado da sua filha, para o carro na praça. Há moças na calçada de uma casa, uma delas os convida a entrar e ao abrir a porta da sala um mundo encantado surge num momento mágico: é o presépio que há muitos natais faz brilhar de encantamento os olhos das crianças. A lapinha foi criada para homenagear o Menino Jesus e a alegria da sua criadora é receber as crianças que todas as noites de dezembro visitam a sua casa e, atentas, observam o músico anunciando por seu tambor a chegada de Papai Noel. No presépio há um convívio fraternal do animado gorila com o pacato burrinho, do cantante pássaro azul com as silenciosas borboletas, dos peixes e cobras que, de longe, miram os animais sagrados: a vaca e a ovelha, o galo e o jumento. É noite de Natal e no centro de tudo está a representação do nascimento de Cristo. O presépio é montado seguindo uma tradição iniciada por São Fr

TARDE DE CHUVA

  De:   Luiz Eudes é de Sátiro D ias, Bahia. Todas as tardes o menino visitava o avô, ao final de mais uma jornada de trabalho, procurando aconchego em seu colo e ficavam ali brincando os dois, avô e neto, horas a fio. Depois o avô cantava com voz suave em meio tom e aquela harmonia o fazia adormecer pendurado no pescoço dele, segurando a sua orelha e mordendo levemente o polegar. E o avô o levava para a cama, para os sonhos de criança. Parecia mais um final de tarde como outro qualquer. Crianças andavam na praça, árvores balançavam folhas secas, uma dona de casa levava compras para o preparo do jantar, homens conversavam alegremente. A umidade do ar anunciava chuvas de verão. Algumas pessoas acreditavam que até o final da semana choveria. De repente nuvens negras encobriram a cidade. Relâmpagos iluminaram os céus, ventos sopraram fortes e trovões ecoaram ao longe. Uma chuva torrencial caiu sobre o solo.   Senhoras procuravam abrigo, crianças corriam em divertida brincadeira,

A realidade e ficção atraíram na criação de ”Espíritos Quânticos‟

 Por: Bercia Trata-se de um livro antológico lançado na ultima sexta-feira (1 de abril), que retrata   e colecta contos mágicos da tradição africana , e ficção cientifica , com o objectivo   de trazer ao mundo uma forma diferente de abordar a literatura. A autora da obra, Vigília Ferrão, ou Gigi amigavelmente tratada, natural de Maputo, jovem de trinta e cinco anos, que abraçou a literatura nos meados de 2003. Considera ser pertinente mostrar a todo público leitor, histórias diferentes , de forma a creditar   no impossível, desde a conexão com a fantasia e realidade. Ferrão acrescenta ainda, de forma ilustrante, que o recente livro, culmina na demonstração das raízes africanas, onde o leitor terá a possibilidade de manter, ou acreditar em histórias deste continente, considerados mitológicos ou lendários. E ainda mais, desenvolver a capacidade de criar um   ‟ Mundo diferente do comum ”, pois são poucos os Países de língua Oficial Português ( PALOP) que ilustram ficção científic