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Alguns Poemas de Virgílio de Lemos

Os teus retratos, L. M. Com a avidez que em mim desperta a sedução, olho-te e desejo-te como se fosses sonhada, inacessível, Afrodite. Mas finalmente gritando como o mar estas em mim como vertigem o fogo do tempo, a sua cólera a sua fluidez, a sua matriz, o outro eu da memoria que respira no meu corpo, inquieto, exilado mas não extinto, destino de quem vive e morre na transparência do poema, cidade, na alucinada posse que supera o irreal, e é vida, nos murmúrios do silêncio, o coito invisível e secreto entre o meu olhar e o teu. Lourenço Marques, 1951 (da serie prevista para Msaho 5 ou 6 folhas de poesia) 1951/1954 Antropografia Delirante ao Afonso Albuquerque, médico Ao Carlos Adrião Rodrigues Ao Santa-Rita 1. Mas qual o poeta que não tem, Incestuosa, uma relação com a língua qual a língua que não devora o poeta? L.M., 1962 Sacanice Inventiva (Ao Rui Nogar, ao Jose Craveirinha, ao Peres da Silva) Ser caniço, ser ave, ser sobremesa s