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JORNALISTA OMARDINE OMAR REVELA O ENIGMÁTICO “DETECTIVE MALAICA MUNIGA” EM NOVA OBRA LITERÁRIA

  O livro “As Aventuras do Detective Malaica Muniga”, o segundo da pena do jornalista Omardine Omar, será lançadoem Maputo, no Centro Cultural Português, a partir das 17h30 do dia 19 de Junho do corrente ano.   Com 108 páginas que transbordam mistério, a obra desdobra-se em 10 narrativas de crime que se afastam do convencional, mergulhando o leitor num universo onde o imprevisível é a única certeza. A saga de Malaica Muniga, desvendando enigmas por todo o território moçambicano, promete ser de tirar o fôlego. A grande questão, que o próprio autor sugere no último conto, ecoa no ar: terá Maputo um novo Sherlock Holmes a desvendar os seus segredos mais recônditos?   Segundo o Frei Lafim Monteiro, que assina o prefácio, “As Aventuras do Detective Muniga conflui numa mistura de géneros literários que registam, cuidadosamente, os dilemas de vida de inúmeros jovens jogados à própria sorte. São histórias de vida e sobrevivência, tanto no campo como na cidade, nas três ...

Manifesto de Apoio à Candidatura de Luís Cezerilo - Por Pré destinada

Hoje, ergo a minha palavra não como eco, mas como tambor.  Não venho por simpatia, nem por conveniência. Venho por urgência.  E venho inteiro. Alinho-me, sem hesitação, à candidatura de Luís Cezerilo ao cargo de Secretário-Geral da AEMO porque sei — como a certeza dos rios que conhecem o caminho do mar — que é chegada a hora de estrear nova página. E Cezerilo é o verbo certo para este novo capítulo. Durante demasiado tempo, temos vivido as mesmas práticas, das mesmas promessas recicladas que adoçam discursos que combatem a esperança.  Vimos a AEMO — templo da palavra e da consciência — tornar-se sala de espera, onde quem ousa sonhar é mandado aguardar, e quem ousa discordar é silenciado com sorrisos diplomáticos. Esta candidatura não é um favor concedido à juventude — é uma resposta a um grito coletivo que vem sendo abafado. Cezerilo representa aqueles que escrevem com a caneta na mão e o país no peito.  Representa os que se recusam a pedir licença para existir. Repr...

A ESTRADA VERMELHA

Todas as estradas são feitas de alcatrão e alguns litros consideráveis de sangue. É necessário jorrar sangue, sangue e mais sangue para trilhar a estrada da vida, que desagua no mar de fantasmas: a morte. É por isso que os artesãos desta existência tecem, todos os dias, esteiras com fios de lágrimas.   As estradas de alcatrão ferem-nos a pele com a sua fúria, desenhando-nos tatuagens de traumas e cicatrizes como as que infestam a vida do povo com chicotadas de chacinas, fome e miséria, paridas pelos senhores governantes.   Nenhuma estrada de alcatrão é leve, muito menos a EN1. A EN1 que, segundos antes das 19 horas do dia 28 de Dezembro de 2024, em Mapinhane, podia ao menos ter sussurrado ao ouvido daquele jovem motorista para nunca estacionar no acostamento à espera do Anjo da Morte. Assim, talvez não se tornasse refeição bem confeccionada: aquele molho de tripas acompanhado por uma papa vermelha, com sobremesa de pernas e orelhas amputadas, servidas sobre a mesa de...

15 melhores escritores e poetas moçambicanos da década 90

Decidimos imortalizar a expressão do poeta Óscar Fanheiro,  nascidoaos 07 de Agosto de 1995, em Maputo. Consagrou-se finalista da  3ª edição doPremio Literário UCCLA – Novos Talentos Novas Obras em Língua Portuguesa,  com seu (primeiro) livro inédito de Poesias, intitulado " a gramática da solidão" (2018). Fanheiro teve a ousadia inusitada de,extenuar a displicência, nominar, na sua página de facebook, os 15 melhores escritores e poetas da década 90 que se tem vindo revelar neste bornal de amador de poetas e escritores desta belíssima orla do indico (moçambique), através de proliferação tecnológica e alguns com pelo menos uma obra publicada. Eis na boa vista percetível do Óscar Fanheiro, 15 melhores escritores e poetas moçambicanos da década 90    1.       Gerson Pagarache    2.       David Augusto Bene,    3.       Sérgio Raimund...