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O Escritor e Poeta Álvaro dos Reis vence o primeiro concurso de Crónicas, promovido pela Academia Internacional da União Cultural

 O Escritor e Poeta Álvaro dos Reis vence o primeiro concurso de Crónicas, promovido pela Academia Internacional da União Cultural, com imensa honra e inenarrável alegria ocupa o primeiro lugar, carregando a bandeira nacional à toda lusofonia. O concurso teve o âmbito internacional, com participação da América do Sul, América do Norte, Europa e Africa. Participaram centenas de participantes, sendo cerca de 90 selecionados para o julgamento. De salientar que Álvaro dos Reis, foi nomeado como coordenador da Academia União cultural para a cidade de Maputo.   A Academia Internacional da União cultural é uma Instituição nos mesmos conceitos do Movimento União Cultural, diferenciando apenas na forma pela qual é regida, comportando associados efetivos e correspondentes, sem número restrito de Académicos ocupantes. Tendo como objectivo a união dos diversos ramos da atividade humana, sejam profissionais, artísticos, culturais, filosóficos, etc, e a troca de informações culturais, tradições,

Amor, hoje vou te coronar de Álvaro dos Reis

Imagem Já se passaram quatro dias que o Mateus não sai de casa. A quarentena estava a ser comprida a sério pela sua família. A empresa cedeu um computador para que ele pudesse trabalhar remotamente. Em dois dias, conseguiu fazer trabalho que levaria uma semana se estivesse a trabalhar na empresa. Tudo estava feito e, as restantes horas passava folheando em clicks às páginas do facebook. “Que tédio. Que solidão”. Dizia com os seus pensamentos que se esvoaçavam nas desinformações das redes sociais. O seu filho tentara caçar alguns carinhos nos primeiros dias em que este trouxe o trabalho para casa, mas uma rede elétrica foi montada no lado oposto a mesa. “Imaginem que deste lado tem fios elétricos que fazem vedação da minha mesa. Imaginem que não estou em casa. Devem tratar-me como se estivesse no trabalho”. Dissera nas primeiras horas do dia de trabalho remoto. Num segundo dia, brigara com a sua esposa, pois ela não tinha feito o almoço e, quando este s queixou de fome,

Quatro poemas do Álvaro dos Reis que desnudam algumas verdades.

Queixa Mama, Ouvimos tumultos e gritos Vindo de zimpeto, jardim, matendene e outros bairros circunvizinhos transpirando terrores causados pelos filhos da puta dessa pátria. As vozes queixavam-se mama porque sequestrava-se jovens e batia-se nas nossas mulheres e ainda vandalizavam as nossas infra-estruturas Eles, sem identidade Tiram-nos a paz em nome da pátria E os que deviam nos defender Nada fizeram minha mãe Greve Silencioso Irmãos, Irmãs, Amanhã de manhã, não precisamos ir trabalhar Lá em cima há maningue tiros Morem irmãos de pele irmãs de sangue e parentes da pátria. Eles nada dizem, desfilam em seus carros rugindo a ganância nas estradas das cidades Mas lá... Lá em cima há maningue tiros As balas caem como granidos e matam... Irmãos, Irmãs, Amanhã de manhã ninguém vai trabalhar Fiquemos nas nossas casas rogando como fez Craveirinha que a Maria reze pelos homens todos pelas crianças todas que tão cedo s