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As doze varas

  As doze varas   Falemos da arte como lugar de (re)encontro d’uma colectividade; como expressão d’uma interioridade trans-individual. Aquele lugar onde o pulmão cultural ganha fôlego. Pulsa com a força d’um condor bravo ou d’um tornado. Aquele lugar onde cada um de nós se encontra representado; aquele lugar que por metáfora é o porto de todos os navios. Falemos dela como património da humanidade que lega gerações. E se a consideramos como tal, então que a abordemos com maior sensibilidade e sinceridade, i.e., sem ares de nepotismos, de deixa andar e etc. A casa da arte está sob assalto; está em chamas. É nesta maneira de conceber a arte que gostaria de recordar e defender “O Excedente Estético: a Readymadezação da «Nova Arte»” das críticas que sofreu daqueles que foram assolados por um estado de susto-reactivo: Primeiro, acusaram-no de possuir um espírito de polemização e redução do labor de escritores cujos nomes e trabalhos foram galardoados e cimeirizados (logo, talvez, int