Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta literatura moçambicana

Análise ao poema do escritor e editor Jeconias Mocumbe que faz parte da Colectanea Ocaso por Zacarias Nguenha

O poema " Poema articulado " de Jeconias Mocumbi é uma reflexão complexa sobre o tempo, a memória e o simbolismo. Ele utiliza uma linguagem rica e evocativa para explorar temas de perda, transformação e o desejo de retorno a um estado de inocência. a) Estrutura e Repetição: O poema é marcado por uma repetição notável da linha "nunca nos foi cedo ou tarde / para que a ave branca fosse a bússola", que funciona como um refrão, reforçando a ideia central de que o tempo é relativo e que a busca por orientação (a ave branca como símbolo) é uma constante na experiência humana. b) Imagens e Simbolismo: A "ave branca" aparece como um símbolo de pureza, esperança e talvez guia espiritual. Seu papel como bússola sugere a busca por direção em um mundo confuso. A imagem do "mar" fluindo no "sangue" com a "ternura de uma flor ressentida" adiciona um tom de melancolia e complexidade emocional. O "mar" e a "flor ressentida"

Emerson Mapanga sobre o seu livro de estreia

  Pelas 20h30, conversa com Emerson Mapanga sobre o seu livro de estreia Padecer das rosas. Moderação: Adilson Sozinho *Biografia do orador* Emerson Job Mapanga nasceu em 1982, em Maputo. É licenciado em Teatro pela Universidade Eduardo Mondlane e pós-graduado em Psicopedagogia pela Universidade Pedagógica de Maputo.   Trabalhou como professor nas aldeias de Pfukwe e Chinhequete, no Distrito de Mabalane, em Gaza. Também trabalhou na Escola Comunitária Ntwananu, onde, para além de ser professor, desempenhou a função de director da escola, na cidade de Maputo. Participou na elaboração de módulos para o ensino à distância PESD2. Fez estágio profissional como docente na disciplina de Didática de Educação e Expressão Dramática no curso de Licenciatura em Ensino Básico, na Universidade Pedagógica.   Teve participação como actor e encenador na Associação Girassol. Participou da formação de vários grupos como encenador, dramaturgo e actor. Actualmente, é professor primário no dis

Necrologia

  "...a Literatura Moçambicana está de luto. Acaba de perder, vítima da doença Covid-19, no Centro de Isolamento da Polana Caniço, em Maputo, o escritor moçambicano e professor de Literatura Calane da Silva." O autor de *"Xicandarinha na lenha do mundo"* participava com frequência, ultimamente, como júri, no concurso Literário Alcance Editores e, em 2019, foi presidente do júri do concurso Literário Fernando Leite Couto. Como presidente desses concursos, ele escolheu e proclamou diversos vencedores, como Fernando Chaúque, Ernestino Maúte, Teresa Noronha e Otildo Justino Guido. O poeta Calene da Silva será lembrado por nós e por todos.   Paz à sua alma! #Projecto_Tindzila