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ALERTO BIA LANÇA A NOVELA “OS TÚMULOS DE AMIRAH”

  Será lançado, no dia 02 de Outubro, pelas 17h30, no Nedbank Business Lounge, em Maputo, o livro “Os Túmulos de Amirah”, da autoria do poeta e contista Alerto Bia. A obra será apresentada pelo professor e editor Cremildo Bahule.   No seu quinto livro, Alerto Bia, que anteriormente apresentou ao público um livro de contos (“O Ardina de Sapatos Gastos”), apresenta-nos uma novela de linguagem límpida e narrativa brusca, narrada no presente e no passado, com recurso a “flasbacks”.   “Os Túmulos de Amirah” é uma novela de 88 páginas que mescla a realidade vívida com toques de mistério e o sobrenatural. O livro reflecte sobre os complexos laços entre o amor, o ciúme, a fé e as raízes culturais moçambicanas.Em “Os Túmulos de Amirah”, Alerto Bia introduz o leitor ao mundo de Amirah. Mas a Amirah não é uma mulher comum, o seu amor é uma maldição: todos os homens que se apaixonam por ela acabam por morrer.   Na ocasião de lançamento, haverá leituras do livro e um...

Alerto Bia um dos vencedores da terceira edição do Prémio Literatura e Fechadura

  orgia O Projecto Tindzila em festa, mais uma vez. Um dos seus colaboradores é um dos vencedores da terceira edição do Prémio Literatura e Fechadura . Promovido pela Revista Literária Literatura e Fechadura, do poeta Jean Narciso Bispo Moura, em parceria com a Editora Folheando, de Belém do Pará, o objectivo desse prémio é promover a arte literária lusófona. Alerto Bia entrou na lista dos vencedores com a obra poética <<O DESASSOSSEGO POR DENTRO>>. Esta vitória é para o Projecto Tindzila uma boa premonição, pois ajuda a projectar não só a imagem do vencedor como também a imagem do próprio projecto. Alerto Bia , para além de ser revisor linguístico do projecto, ele tem oferecido livros para apetrechar a  Biblioteca do Tindzila. _______________________ Sobre Alerto Bia  Nasceu a 02 de Março, na Província de Inhambane - Moçambique. Associado ao CEPAN (Clube de Escritores, Poetas e Amigos do Niassa). «Sonhar é ressuscitar» marcou a sua estreia no olimpo literári...

Alerto Bia, notável colaborador do Projecto Tindzila

  O projecto Tindzila é uma joia em lapidação e vai tornando-se cada vez mais notável a sua presença nos holofotes e nos destaques das grandes colunas de literatura, das artes em geral, neste momento em que as portas se abrem tímidas por conta das limitações impostas por esta coisa que receamos nomear, graças a bondade de pessoas como Alerto Bia e de outras figuras de estimável índole que não mencionaremos por não ser acurado fazê-lo neste artigo e de instituições como Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa que se reselvam a dar uma atenção especial a causa que nos orienta como um projecto cultural ambicioso, embora, imberbe.  Alerto Bia é a figura do nosso cartaz pelas doações que tem feito ao projecto. Desta vez, Alerto quis abrilhantar as prateleiras do Projecto Tindzila por uma colecção de obras de literatura diversa, e desta colecção, fazem parte algumas obras da sua autoria como ilustram as imagens aqui partilhadas e outras, também, partilhadas na página do Facebook do...

Dona Rodália - Alerto Bia

imagem  Fazia meia hora que o pai, cotovelos sulcando a mesa, apoiava o queixo as palmas das mãos, devia estar a dormitar por detrás daquelas lentes graúdo límpidos de espessura ínfima, espreguiçou-se, bocejando e disse: “o amor é ter com quem nos mata lealdade”. Ficara assim à mesa das refeições depois de almoçar.  Vezes sem fim, minha mamã, andava desconfiada daqueles poemas que meu pai andava escrevivendo.  – Quero ser poeta, mulher – se desculpava o pai, como se ser poeta fosse um querer.  Mamã ouvia com cara trombuda. Nunca acreditara nos ditos de poetas. Dizia ela, para além de eles (poetas) serem fingidos, sempre tem uma musa misteriosa.  Naquele dia, quando achou o papiro de versos na orla do prato que papá tomara o almoço, concluiu que escrevera para a secretária da casa, dona Rodália.  Quando mamã chegou a casa, fazia dez minutos que papá retornara ao serviço, e dona Rodália não tirara o prato, ainda.  Mamã pensou, dona Rodá...