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A mostrar mensagens com a etiqueta literatura

Lançamento do livro “Sarau Cultural Nyunga Nyunga, Preservando a Diversidade Cultural

 Local: Centro Cultural Português da Beira Autor: NBC Gás Butano 05 de março | 17h30 No dia 05 de março, às 17h30, o músico NBC Gás Butano lança o seu novo livro, “Sarau Cultural Nyunga, Preservando a Diversidade Cultural (Um diálogo com a Mbira), no Centro Cultural Português da Beira. Biografia do Autor: Estêvão Carlos dos Santos Amisse, mais conhecido pelo seu nome artístico NBC Gás Butano, nasceu na cidade de Maputo, mas passou toda a sua infância na cidade de Pemba. Gás Butano é licenciado em Gestão Cultural pelo Instituto Superior de Artes e Cultura-ISArC.  O artista é fazedor de música tradicional ligeira e Rap Underground; Diretor da Festa da Mbira (Festival de música tradicional que tem como instrumento principal a Mbira e que acontece, anualmente, na cidade de Maputo); e produtor de eventos na Associação Cultural Tambo Tambulani Tambo-Pemba e CEO da Dzikandria (uma agremiação de fazedores de Cultura Hip Hop da Cidade de Inhambane).  O artista foi membro da “ComArte-Combatemos

O diálogo entre a pintura e a escultura

 * Por João Baptista Ita das Dores Ita das Dores e Aparício Cuinica brilharam no palco do Tindzila, expondo os seus trabalhos e explicando as técnicas que usam para darem ornatos às suas artes. A conversa moderada por João Baptista teve lugar neste sábado, 26 de Agosto, no maior grupo de promoção do livro, da leitura e das artes: Projecto Tindzila. Ita, diminutivo de Maita, é pintora e cantora. Tem 19 anos de idade. Segundo a artista, muita gente confunde o seu nome com pseudónimo, porém, é simplesmente um ortónimo. Ela começou a desenhar na primária e complementado no ensino secundário. Como Narciso da Grécia Antiga, Ita das Dores inspira-se nela própria e tudo em sua volta vê com beleza. Aparício Cuinica Por outro lado, Aparício tirou-nos a dúvida se ele é pintor ou escultor. Cuinica, cognome e nome artístico, assume-se escultor, conquanto que reserva tempo para pintar também. Ele descobriu ao longo da caminhada que não era com cores que queria trabalhar, mas sim com coisas e objecto

A escrita é uma forma de aprendizagem

Por João Baptista Tindzila conversou nos dias 19 e 22 de Agosto com os escritores Geremias Mendoso e Maya Ângela Macuácua, autores dos livros *Quando os mochos piam* e *Diamantes pretos no meio de cristais*, respectivamente. As obras em alusão foram vencedoras no concurso Literário Fernando Leite Couto (2022), na edição dedicada à prosa. Os debates foram moderados por Kalbe Langa. Para Geremias Mendoso, personificar animais nos seus livros revela a comunicação deles e a interpretação dos africanos, acreditando que o piar dos mochos é a premonição de algum infortúnio. Ele aprendeu com a mãe, desde a infância, que os animais transmitem alguma informação e muitas vezes recai para o mau agoiro. Parece-nos que esta crença não se restringe aos africanos, se quisermos pensar no escritor timorense Luís Cardoso com o livro *Olhos de coruja, olhos de gato bravo*. Ou se quisermos descodificar o notável poema *O corvo* (1845) de Edgar Allan Poe. Contudo, é tendência essa crença tornar-se mau press

Em Moçambique, poucas editoras acreditam que um livro de texto dramático pode vender

 ** Por João Baptista No dia 17 de Agosto, Dia da SADC, o Projecto Tindzila conversou com Emerson Mapanga sobre o seu livro de estreia *Padecer das rosas*. O debate foi moderado por Adilson Sozinho. *Parecer das rosas* já é em si uma peça teatral. Existe peça teatral escrita e peça teatral em cena. Esta última é o espetáculo em palco. O texto que resultou neste livro já foi levado à cena. Foi montado um espetáculo no ano de 2019. Este livro nasceu da adaptação do romance *A Rosa Xintimana* de Aldino Muianga, daí a ligação das personagens do livro de Emerson Mapanga e Aldino Muianga. Quem lê esses dois livros consegue compreender as vivências da sociedade, a natureza africana e as suas culturas. O teatro alimenta-se da vida e, como a vida, Padecer das rosas é uma obra cheia de interrogações.  Quanto à questão da personificação das personagens, Emerson acredita que todas as personagens construídas surgem dentro de uma base que pré-existem em escritores e dramaturgos. E a opção de escreve

Emerson Mapanga sobre o seu livro de estreia

  Pelas 20h30, conversa com Emerson Mapanga sobre o seu livro de estreia Padecer das rosas. Moderação: Adilson Sozinho *Biografia do orador* Emerson Job Mapanga nasceu em 1982, em Maputo. É licenciado em Teatro pela Universidade Eduardo Mondlane e pós-graduado em Psicopedagogia pela Universidade Pedagógica de Maputo.   Trabalhou como professor nas aldeias de Pfukwe e Chinhequete, no Distrito de Mabalane, em Gaza. Também trabalhou na Escola Comunitária Ntwananu, onde, para além de ser professor, desempenhou a função de director da escola, na cidade de Maputo. Participou na elaboração de módulos para o ensino à distância PESD2. Fez estágio profissional como docente na disciplina de Didática de Educação e Expressão Dramática no curso de Licenciatura em Ensino Básico, na Universidade Pedagógica.   Teve participação como actor e encenador na Associação Girassol. Participou da formação de vários grupos como encenador, dramaturgo e actor. Actualmente, é professor primário no dis

O nível de desenvolvimento humano deve ter uma proporcionalidade directa com o nível de leitura de um povo

 *Por João Baptista  Nesta segunda-feira, 14 de Agosto de 2023, o Projecto Tindzila recebeu no seu grupo de WhatsApp e conversou com Venâncio Mondlane, deputado da Assembleia da República e leitor assíduo de livros. O debate foi moderado por Matilde Chabana, tendo como tema de conversa "A leitura como um segmento para o desenvolvimento humano". Segundo o orador, ao longo destes seus anos de leitura e de convivência, percebeu que é muito importante ler, todavia, é muito mais importante partilhar esta leitura e ter tempo para assimilar a mesma leitura como um factor de transformação pessoal. Para Venâncio Mondlane, a leitura só ganha sentido no ser humano quando ele apreende, isto é, ele lê e medita o que está lendo; e a leitura transforma a forma de ser, a visão do mundo, o campo/universo emocional e até o próprio ser. Quando a leitura consegue alcançar isso, essa leitura é útil. Segundo Venâncio Mondlane, "o nível de desenvolvimento humano deve ter uma proporcionalidade

Tindzila vai receber, neste sábado, estudantes da Universidade Rovuma - Extensão de Cabo Delgado*

Idália Bata Muitos escritores moçambicanos quando são convidados para um festival internacional recebem a pergunta *Qual é o estágio da Literatura Moçambicana?*  Albertino José Para responder a esta questão, alguns avaliam os géneros literários produzidos em Moçambique, a qualidade dos escritores e o número de livros publicados para servirem de amostra. Outros respondem a partir de concursos literários (concursos esses que em algum momento têm criado polémicas, pela falta de credibilidade), dos seus vencedores e das suas obras. Outros respondem a partir das editoras, que são instituições literárias: o número de produção de obras e a promoção de novos talentos. Outros ficam sem resposta pela falta de crítica literária e legitimação em Moçambique. Todavia, para o Tindzila, para responder à pergunta em alusão e que tem sido recorrente passa, necessariamente, por avaliar as literaturas produzidas em cada província de Moçambique.  Gildo Malodelo Se se listar os nomes de escritores emblemáti

Circuito de promoção de autores e suas obras

Redação de JB *Estórias trazidas pela ventania* é o segundo livro de Adelino Albano Luís, resultado da 2ª Chamada Literária Fundza 2022/23. A obra em alusão foi finalista do Prémio Literário Fernando Leite Couto, na edição dedicada à prosa, tendo como vencedores Maya Ângela Macuácua e Geremias Mendoso e com um júri presidido pelo professor Francisco Noa. Adelino Albano Luís é membro deste grupo, pelo que, a organização do Tindzila felicita pela nova nova proposta literária, depois de *Cronicontos da Cabeça de Velho* (2019) - Prémio Literário Calane da Silva, concurso organizado pela Alcance Editores. Adelino será convidado para falar desse livro, neste grupo, nas vésperas do seu lançamento. Iniciamos assim um ciclo de promoção de livros de novos talentos no grupo de Tindzila. Quem tiver um livro por lançar e quiser promover no grupo, a organização do Tindzila está de mãos abertas. Se possível, o autor pode oferecer um exemplar do seu livro para a biblioteca do projecto Tindzila em Inha

As doze varas

  As doze varas   Falemos da arte como lugar de (re)encontro d’uma colectividade; como expressão d’uma interioridade trans-individual. Aquele lugar onde o pulmão cultural ganha fôlego. Pulsa com a força d’um condor bravo ou d’um tornado. Aquele lugar onde cada um de nós se encontra representado; aquele lugar que por metáfora é o porto de todos os navios. Falemos dela como património da humanidade que lega gerações. E se a consideramos como tal, então que a abordemos com maior sensibilidade e sinceridade, i.e., sem ares de nepotismos, de deixa andar e etc. A casa da arte está sob assalto; está em chamas. É nesta maneira de conceber a arte que gostaria de recordar e defender “O Excedente Estético: a Readymadezação da «Nova Arte»” das críticas que sofreu daqueles que foram assolados por um estado de susto-reactivo: Primeiro, acusaram-no de possuir um espírito de polemização e redução do labor de escritores cujos nomes e trabalhos foram galardoados e cimeirizados (logo, talvez, int

Três escritores moçambicanos entre os finalistas da 19ª edição do Prémio Oceanos

O  Oceanos-Prémio de Literatura em Língua Portuguesa  (conhecido até 2014 como  Prémio Portugal Telecom de Literatura ) é considerado um dos prémios literários mais importantes entre os países de língua portuguesa. O Prémio foi criado em 2003 pela empresa portuguesa de telecomunicações  Portugal Telecom  para prestigiar e divulgar a  literatura brasileira , seleccionando o melhor livro do ano. A partir de 2007, o prémio passou a estar aberto a autores de todos os países de  língua portuguesa . Após a compra da Portugal Telecom pela operadora francesa  Altice , o prémio passou a se chamar  Oceanos  e a ser organizado pelo  Itaú Cultural . Desde 2017 que o Prémio Oceanos conta com um júri constituído por especialistas brasileiros e portugueses. A curadoria, também com integrantes portugueses e brasileiros, é da responsabilidade da gestora Selma Caetano, da editora  Mirna Queiroz , e dos jornalistas Isabel Lucas e Manuel da Costa Pinto. Os três escritores moçambicanos, e únicos do c

A nova proposta literária do poeta Britos Baptista ergue-se sobre os impossíveis freios para o caos

  Impossíveis freios para o caos é o título que dá o nome a obra de estreia do jovem poeta Britos Baptista. Um poeta de cuidada beleza nos seus versos e que essa beleza lhe permitiu agregar simpatia dos admiradores como o poeta das imagens. O poeta é duma poesia intimista e floreada. Uma floração que dá gosto na boca. Para não nos estender a mesquinhos silogismo que não chegam nem em parte a definir a grandeza do poeta em questão, informam-se, a todos amantes de literatura que a estreia será no dia 05 de Novembro de 2021 na biblioteca pública Provincial de Zambézia. A hora marcada para o encontro é, 8h30’. Sem atrasos e o custo da obra é 500 Mt’s.   Mini Biografia do autor Britos Adriano Baptista nasceu na cidade de Mocuba, na província da Zambézia, em Moçambique. É licenciado em Tradução de Francês/Português, pela Universidade Eduardo Mondlane. É tradutor e interprete ajuramentado de Francês/Português e vice-versa. É escritor e poeta. É membro da AMOJOF (Associação Moçambi

Apresentação do Livro "Espiritualidade Poética" de Joel Caetano e Jeconias Mocumbe

  1. *Introdução* " Espiritualidade Poética " é um livro de co-autoria de Joel Caetano e Jeconias Mocumbe. Com 40 poemas que constituem o livro, essa obra poética está organizada em 4 (quatro) partes fundamentais: 1a - * Pedaços de versos ao acaso* (10 poemas); 2a - *Amor e Desalento* (10 poemas); 3a - *Atalhos* (10 poemas); 4a - *Dialéctica* (10 poemas). Cada parte do livro tem 10 poemas e ao todo são 40 poemas que constituem a obra. O livro sai pela *Editora Kulera*, uma editora moçambicana nova no mercado editorial e já publicou 10 livros, incluindo este em ênfase. Esta obra que tem 64 páginas teve a revisão de Hélder Augusto, design gráfico de José Cumbana e Amândio Afonso,  ilustração de João Timane e o seu editor chama-se Emílio Cossa. Pelo título, *" Espiritualidade Poética "* parece ser um livro didáctico, que vem para ensinar a olhar para o grau de espiritualidade de cada sujeito poético. Contudo, é praticamente uma resposta a irmandade que Moçambique