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MAR E SOL

Finto o som da mosca, no ar da solidão meio ao mar, no pôr-do-sol, Eu, este insecto minúsculo a decifrar aromas de sangue dos nossos corpos ladeados a contemplar a sombra estéril da manhã. Ladeados, entre nós, Mar e Sol nossa nuvem tão verosímil e insegura neste verão que não nos chega a planta das mãos e dos pés. Húmidos! Cada suor eu trepo as águas, suavíssima, escuto o mar e vejo os seus hemisférios lá no fundo, o sol a despontar, Virgem Santíssima, a descrever o fim de todos os seus mistérios enquanto o mar invoca as suas ondas e o ar... sopra, águas cristalinas, o vento vai abrindo novos ares, novos alentos, ao belo mar enquanto o sol mira, foca, do alto vai sentindo o lustro que fita o planeta, tão pesadíssimo fita ao mar, fita, lustro que vem do Altíssimo. by: Jeconias Mocumbe e João Baptista

À Marta

Imagem A Marta a pátria é  infestada de desamores ódio opio e de desertores nem com isso Marta deixaste de ser que és o teu riso descansa no descaso dos mares agora mulher de mil enigmas indecifráveis o teu riso repousa no cio dos montes onde citadinos desconhecidos te dedicam amores eternos, e por ser essa deusa, senhora de ti, nenhum amor te basta nem o meu foi capaz de te ser tao real.