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Três escritores moçambicanos entre os finalistas da 19ª edição do Prémio Oceanos

O  Oceanos-Prémio de Literatura em Língua Portuguesa  (conhecido até 2014 como  Prémio Portugal Telecom de Literatura ) é considerado um dos prémios literários mais importantes entre os países de língua portuguesa. O Prémio foi criado em 2003 pela empresa portuguesa de telecomunicações  Portugal Telecom  para prestigiar e divulgar a  literatura brasileira , seleccionando o melhor livro do ano. A partir de 2007, o prémio passou a estar aberto a autores de todos os países de  língua portuguesa . Após a compra da Portugal Telecom pela operadora francesa  Altice , o prémio passou a se chamar  Oceanos  e a ser organizado pelo  Itaú Cultural . Desde 2017 que o Prémio Oceanos conta com um júri constituído por especialistas brasileiros e portugueses. A curadoria, também com integrantes portugueses e brasileiros, é da responsabilidade da gestora Selma Caetano, da editora  Mirna Queiroz , e dos jornalistas Isabel Lucas e Manuel da Costa Pinto. Os três escritores moçambicanos, e únicos do c

Paulina Chiziane é prémio Literário Comões 2021

    A escritora e a primeira romancista moçambicana, que se estreou naltura com “Baladas de Amor ao vento” é a grandeza vencedora do maior prémio da língua portuguesa. Aos 66 anos, ela é a primeira mulher africana a vencer o prêmio e leva para casa 100 mil euros. O anúncio foi feito pela Biblioteca Nacional no início da tarde desta quarta-feira (20) e o júri – composto por seis intelectuais conhecedores da literatura da língua portuguesa – destacou a vasa produção e recepção crítica de Paulina, bem como o reconhecimento acadêmico e institucional da sua obra. A importância que Chiziane dá em seus livros aos problemas da mulher moçambicana e africana e seu trabalho recente de aproximação aos jovens também foi lembrado pelos jurados. Os autores moçambicanos que já receberam as distinções são José Craveirinha, em 1991, e Mia Couto em 2013.  Paulina Chiziane disse que foi teimosa, mesmo estando fora dos “cânones consagrados da altura” de sua instrução inicial. Ela considera ter

Adelino Albano Luís é o vencedor do 4° Concurso Literário Calane da Silva, 2021

  Se publicar livro não é uma coisa fácil para os "novos talentos" em Moçambique, a única alternativa de se estrear é "caçar" concursos literários nacionais e internacionais para chamar a sina. O quinhão. Contudo, aqui ficam algumas inquietações: e aqueles que não vencem, cujas obras têm qualidade literária, quando é que hão-de publicar os seus trabalhos? E aqueles que não gostam de concorrer, têm bons textos, não têm dinheiro para editar um livro, submetem os seus manuscritos e as editoras que são uma espécie de filtros nem sequer respondem/reagem, quando é que hão-de publicar as suas obras? Um Moçambique novo, com uma literatura nova e uma história nova, a forma de ver as coisas deveria ser diferente. Claro, se se quiser catapultar a Literatura Moçambicana, decerto. Enfim, são os concursos literários que continuam a ser a porta de entrada de alguns escritores emergentes. E, não diferente, foi pela mesma porta que Adelino Albano Luís encontrou a redenção. O vencedo

João Baptista prémio Nó da Gaveta

  João Baptista representando o Centro do pais, se junta a Cleyde Pamela e Laliana João Mahumane e são grandes vencedores do concurso Nó da Gaveta Cleyde Pamela, representante da Zona Norte; João Baptista, da Zona Centro, e Laliana João Mahumane, da Zona Sul.  O anúncio feito esta segunda-feira, através das redes sociais do projecto, destaca a qualidade dos três contos, nomeadamente O Sonho de Chinguana, As Aventuras de Manuelito e O outro lado das flores, respectivamente. As três obras, foram distinguidas entre as sete finalistas, sendo quatro textos para Zona Sul, dois para Zona Norte e apenas um para a Zona Centro.  Os vencedores do Concurso Literário Nó da Gaveta têm entre 19 e 30 anos de idade, e são residentes das províncias de Nampula, Manica e Maputo. Biografia de JB Já João Baptista, de 30 anos, nasceu em Mwanza, Malawi. Registado sob o Posto Administrativo de Zóbuè, distrito de Moatize, província de Tete e reside em Manica. Venceu, em 2010, na Escola Secundária Geral Macombe

Bento Mutoba é o vencedor do EU VOU ACONTECER

  Com 21 anos de idade, Bento Mutoba, da província de Inhambane, é o vencedor do EU VOU ACONTECER - concurso de declamação de poesia onde, apurados entre vários inscritos e constituindo uma academia virtual, 20 adolescentes e jovens moçambicanos, de 6 províncias das 3 regiões, disputaram pelo prémio de 10.000,00 Meticais e um kit de livros.   António Quimisse (21 anos) e Frank Banze (17 anos), ambos de Maputo, conquistaram a segunda e terceira posições, levando para si um kit de livros, 5.000,00 e 2.500,00 meticais, respectivamente. Os 3 vencedores foram ditados pelo público, através de um sistema de votação por SMS.   O concurso visa, ademais, impulsionar o talento na declamação e aperfeiçoar as habilidades dos participantes nesta arte, por isso, não é só o prémio, durante perto de 3 meses, os concorrentes beneficiaram-se de workshops de declamação de poesia protagonizados pelos declamadores moçambicanos Maria Raufa (a partir da Rússia), David Bene (Japão), Lúcia Tite (Brasil), Assane

Prémio BCI da Literatura deve ser para Mr. Bow

Por:  Hosten Yassine Ali Em Moçambique custa muito diferenciar o autor do próprio livro. Muitas vezes, o autor aparece mais do que a própria obra. Alguns autores escrevem maningue nice e não conseguem colocar às obras em pé de igualdade com alguns péssimos, mas, muito influentes. Dentre a obra e o autor vivem os lobbies. Por isso, uns escrevem muito para Brasil; os poetas escrevem mais para os Argentinos; e os restantes escrevem para Portugal e pelo mundo fora. Às vezes admiro-me quando vejo alguns autores que em Moçambique não são lá grandes referências, mas que fazem um sucesso brutal noutros países. Questiono-me sobre o mériito se será da obra ou do autor? O denominador comum é que somos todos moçambicanos, e, talvez produzimos para o mundo todo, excepto, para o consumo interno. Prova disso, é que aparecemos mais na impresa estrangeira, jornais do Maranhão e Loulé e raraz vezes em Moçambique. Para aparecer num jornal temos que ter contactos fortes; conhecer os editores e por vez

Otildo Justino Guido, Prémio de Poesia Judith Teixeira 2020

  O escritor moçambicano Otildo Justino Guido consagrou-se vencedor do Prémio de Poesia Judith Teixeira2020 com a obra “O Osso da Água”.   O Prémio de Poesia Judith Teixeira 2020, avaliado em 2500 euros (mais de 200 mil meticais), é atribuído pelo Município de Viseu e pela editora Edições Esgotadas, através da Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva, em Portugal. “O Osso da Água” teve a melhor classificação entre 204 obras de poesia submetidas a concurso, por autores provenientes de vários países de língua portuguesa como Moçambique, Angola, Cabo Verde e Brasil. Por sua vez, o presidente do Município de Viseu, António Henriques, a atribuição deste prémio a um autor moçambicano reforça o sentido “da fraternidade da comunidade de língua portuguesa”.   OTILDO J. GUIDO Otildo Justino Guido, de 22 anos de idade, nasceu no distrito de Homoíne, província de Inhambane. Co-mentor do Projecto Tindzila, Gestor do CC Palavra & Sol, frequenta o curso de Contabilidade e Auditoria na U

Solenidade - o Tindzileiro venceu o concurso Gala-gala

  O projecto Tindzila está em festim. Festim, não. Está em grande festa. Os seus membros do grupo de WhatsApp "Projecto Tindzila" venceram a primeira edição do concurso de poesia Gala-Gala. Tratam-se de Jeremias Francisco, Daúde Amade e Baptista Américo. Algumas notas: 1º Premiado: Jeremias F. Jeremias - Presidente do Projecto Tindzila   “O menino e o gala-gala”, de Jeremias Francisco (Ndjira Proença), louvado pela poeticidade do texto e contenção em semântica, ou seja, pelo significado atribuído às palavras; 2º Premiado:  Daúde Amade “O animal”, de Daúde Amade (Davi Mateus), texto em prosa-poética linguisticamente correcto e profundo em imagens representadas; 3º Premiado: Baptista Américo   “Cais em matéria viva”, de Baptista Américo (Eba da Graça Emerson), texto rico em metáforas e mimese, com recurso a imagens sugestivas. " _________________ Estas vitórias são para o Projecto Tindzila um bom presságio, um bom começo, pois ajudam a projectar não só a imagem dos ve

Sérgio Simão Raimundo vence a 3ª edição do PRÉMIO LITERÁRIO INCM/Eugénio Lisboa 2019

Sérgio Simão Raimundo (Maputo, 1992) é o vencedor da 3.ª edição do prémio Literário Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM)/ EugénioLisboa. Sérgio Simão Raimundo nasceu em 1992, em Maputo. É formado em Filosofia pela Universidade Eduardo Mondlane. Tem textos publicados em diversos jornais e antologias pelo Mundo. Atua como escritor, jornalista, assessor linguístico e no campo filosófico como um esteta aprendiz. Tem um livro de poesia publicado "Avental de um poeta doméstico". É editor da revista das artes e culturas Xitende. Abandonou a poesia depois de ver o seu pai suicidado num dos barrotes da sua casa em Chamanculo, pois era o seu único leitor fiel da sua poesia. Entrou no romance. Tem uma pequena coleção (a cartão) de poesia publicado sob heterónimo de René Peter, Síntese e Fragmentos da Emoção.