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JECONIAS MOCUMBE LANÇA “O LADO SUJO DA METÁFORA”

Gala-Gala Edições Maputo, 22 de Julho de 2024  Será lançado, no dia 2 de Agosto, pelas 17h, no Inhambane-Hotel Escola, na cidade de Inhambane, o livro “O Lado Sujo da Metáfora”, da autoria do poeta e editor Jeconias Mocumbe. A obra será apresentada pelo professor Alberto Mathe e comentada por Stélio Daniel. Em seu quarto livro de poemas, Jeconias Mocumbe, que ainda apresenta duas colectâneas de poesia em co-autoria na sua bibliografia, adopta um estilo de texto curto, límpido e directo, em que a linguagem é cortante e atinge o ponto de ebulição. “O Lado Sujo da Metáfora” tem 84 páginas e está dividido em dois cadernos, nomeadamente, “A idade e outras vaidades” e “A ilha dos teus ossos em meus olhos”, que formam um único poema. O livro integra a colecção Biblioteca de Poesia Rui de Noronha, da Gala-Gala Edições. Para o escritor Pedro Pereira Lopes, editor do livro, “a maior parte dos textos do livro revelam a profundidade e a subtileza do haicai, através de versos curtos e precisos. E a

"Festival de Arte e Cultura pela Paz e Meio Ambiente - FIBAC" homenageia angolanos com medalhas

No dia 19 de julho de 2024, o "Festival de Arte e Cultura pela Paz e Meio Ambiente - FIBAC", sob a  coordenadora da jornalista e cineasta brasileira Aline Melo  fez a entrega de medalhas na cidade de Luanda, em Angola. O evento Argentino de dimensão internacional contou com a presença do ator e poeta I. Ricardo Cardoso e do cantor Elisio Magalhães, ambos angolanos receberam as medalhas em reconhecimento dos seus trabalhos realizados em prol a arte e cultura africana. O jovem poeta e ator I. Ricardo Cardoso, de 31 anos atuou no filme "Sequestros em Luanda", com direção e roteiro de Aline Melo, o qual foi ganhador de vários prêmios internacionais.  Também lançou o Livro de poemas intitulado "Mujimbo". Atualmente dá palestras em escolas e faz trabalhos sociais de ajuda a juventude da periferia de Luanda.  Mais informações: Assessoria de Imprensa  Aline Melo +5521 997404366 (Whatsapp) Produtoradefilmeslatinidade@gmail.com

BERTINA LOPES, 100 ANOS

Bertina Lopes    Por: Nelson Saúte   Bertina Lopes, nascida a 11 de Julho de 1924, na vetusta Lourenço Marques, foi uma artista de um talento assombroso, atravessou longas e diversas épocas, inventou-se e reinventou-se em vários estilos, técnicas e cores, desde o figurativo ao abstracto, numa colossal jornada, iniciada em Moçambique, prosseguida em Itália e profusamente disseminada pelo Mundo. A sua pintura, a sua escultura e o seu ativismo eram, quando morreu, a 10 de Fevereiro de 2012, aos 88 anos, em Roma, aclamados e ela tinha então o beneplácito dos deuses.   Malangatana, na sua verve, na sua exuberância, na sua generosidade, na sua mítica prodigalidade, disse que Bertina Lopes era a mãe e o pai da pintura moçambicana. Esta cordialidade de um génio para outro génio, de um prodígio para outro prodígio, de um fundador para outra fundadora, parece-me mais fecunda, benfazeja, do que aquele ditame que, ao descrever a artista, assaca-nos as suas origens biológicas. O incomensurável géni

“Amor como caminho de crescimento” em “Amei para me amar”, de Nyeleti - PPL

  Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.   É um não querer mais que bem-querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder.   É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. — Soneto de Luís Vaz de Camões (p.31)   Livro “Amei para me amar”, da escritora Nyeleti, é uma obra que transcende os limites da literatura, emergindo como um importante documento que mescla a literatura, a sociologia e a psicologia. Será um livro de auto-ajuda? Um depoimento? Não cabe a mim dizer, mas a sua estrutura em muito  me lembrou os Doze Passos para o tratamento do alcoolismo, criado por Bill Wilson pelo Dr. Bob S. Dividido em 13 capítulos temáticos, como “Todos somos falhos”, “Quando e como amamos demais”  e “Por que dou mais do que recebo?, o livro se revela uma janel

Pedro Pereira Lopes vence o Prémio Nacional de Literatura Infanto-juvenil

  O Camaleão que tinha desaprendido de mudar de cor é a obra vencedora da 2.ª Edição do Prémio Nacional de Literatura Infanto-juvenil, organizado pela Associação Kulemba. O livro de Pedro Pereira Lopes que encantou o júri composto por Carlos dos Santos, Alberto da Barca e Benjamim João dentre os cinco livros finalistas, foi ilustrada por Nelsa Guambe. “O camaleão que tinha desaprendido de mudar de cor” foi lançado sob a chancela da Fundação Fernando Leite Couto, em 2023. O escritor e a ilustradora serão agraciados com um valor monetário de 100 mil meticais, deste, 80 mil para Pedro Pereira Lopes e 20 mil para Nelsa Guambe. As obras finalistas da segunda edição do Prémio Nacional de Literatura Infanto-juvenil, para além da obra vencedora são: “A breve história do livro que gostaria de ser escrito” de Celso C. Cossa, “O desamparo das flores” de Miguel Luís, “Quando a Marta aprendeu a pedalar” de Eliana N՛Zualo e “O Kaio e o cão Panda” de Patrícia Vasco.

Unipúngué-Sede acolhe o lançamento da obra Confissões da madrugada

 Atenção Chimoio! 07 de Julho as 10h no Campus da Unipúngué-Sede Lançamento da obra Confissões da Madrugada de Zacarias Nguenha **** Confissões da Madrugada é uma poética que estreia Zacarias Nguenha na literatura moçambicana, de acordo com Vanessa Riambau Pinheiro, Professora Doutora de Literaturas Africanas na Universidade Federal da Paraíba – Brasil, prefaciadora da obra, o livro de estreia do poeta Nguenha, Confissões da Madrugada, tem este viés lírico-amoroso. As epígrafes de Adelino Timóteo (“...O maior dos meus deslizes foi ter jurado simultaneamente fidelidade a ti e a poesia”) e Florbela Espanca (“Ser poeta é [...] dizê-lo cantando a toda a genteǃ”) dão o tom à obra, que é dividida em cinco seções: I – O Sonho; II – O Choque; III – A Confissão; IV – A Vénia e V – A Súplica. Em “O Sonho”, o eu poético canta seus amores de maneira neorromântica. Em “O Choque”, os versos ganham maior elaboração estética, assumindo denotações várias. A amada, por sua vez, torna-se mais real à m

Matigari de Ngügï Wa Thiong'o - Sugestão de Leitura da Semana

 Quando, em 1986, a versão original deste, escrito em Gïküyü, foi publicado, o governo Queniano emitiu um mandato de prisão contra "Matigari", o seu personagem. Depois dos servis da ditadura de Moi terem descoberto que se tratava de um personagem de ficção e não de um indivíduo real, o livro foi retirado das livrarias e as editoras foram proibidas de reproduzi-lo. Durante 10 anos, nem uma cópia sequer de Matigari podia ser vista nos centros de produção do conhecimento daquele país.  Afinal quem é Matigari, essa misteriosa personagem? Fazia parte do grupo dos patriotas que foram para floresta lutar pela liberdade e por lá ficaram para manter aceso o fogo da libertação. " ... Eu e o colono Williams lutamos pela minha casa..." " Eu construí a casa mas quem lá dormia era o Williams. Eu cultivei as propriedades, mas quem ficava com a colheita era o colono Williams. Ora revoltei-me, peguei na arma do colono e ia matá-lo mas o negro e servente John Boy é que o salvou.