Avançar para o conteúdo principal

Pedro Pereira Lopes vence o Prémio Nacional de Literatura Infanto-juvenil

 



O Camaleão que tinha desaprendido de mudar de cor é a obra vencedora da 2.ª Edição do Prémio Nacional de Literatura Infanto-juvenil, organizado pela Associação Kulemba.

O livro de Pedro Pereira Lopes que encantou o júri composto por Carlos dos Santos, Alberto da Barca e Benjamim João dentre os cinco livros finalistas, foi ilustrada por Nelsa Guambe.

“O camaleão que tinha desaprendido de mudar de cor” foi lançado sob a chancela da Fundação Fernando Leite Couto, em 2023.

O escritor e a ilustradora serão agraciados com um valor monetário de 100 mil meticais, deste, 80 mil para Pedro Pereira Lopes e 20 mil para Nelsa Guambe.

As obras finalistas da segunda edição do Prémio Nacional de Literatura Infanto-juvenil, para além da obra vencedora são: “A breve história do livro que gostaria de ser escrito” de Celso C. Cossa, “O desamparo das flores” de Miguel Luís, “Quando a Marta aprendeu a pedalar” de Eliana N՛Zualo e “O Kaio e o cão Panda” de Patrícia Vasco.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

“Amor como caminho de crescimento” em “Amei para me amar”, de Nyeleti - PPL

  Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.   É um não querer mais que bem-querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder.   É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. — Soneto de Luís Vaz de Camões (p.31)   Livro “Amei para me amar”, da escritora Nyeleti, é uma obra que transcende os limites da literatura, emergindo como um importante documento que mescla a literatura, a sociologia e a psicologia. Será um livro de auto-ajuda? Um depoimento? Não cabe a mim dizer, mas a sua estrutura em muito  me lembrou os Doze Passos para o tratamento do alcoolismo, criado por Bill Wilson pelo Dr. Bob S. Dividido em 13 capítulos temáticos, como “Todos somos falhos”, “Quando e como amamos demais”  e “Por que dou mais do que recebo?, o livro se revela uma janel

Análise ao poema do escritor e editor Jeconias Mocumbe que faz parte da Colectanea Ocaso por Zacarias Nguenha

O poema " Poema articulado " de Jeconias Mocumbi é uma reflexão complexa sobre o tempo, a memória e o simbolismo. Ele utiliza uma linguagem rica e evocativa para explorar temas de perda, transformação e o desejo de retorno a um estado de inocência. a) Estrutura e Repetição: O poema é marcado por uma repetição notável da linha "nunca nos foi cedo ou tarde / para que a ave branca fosse a bússola", que funciona como um refrão, reforçando a ideia central de que o tempo é relativo e que a busca por orientação (a ave branca como símbolo) é uma constante na experiência humana. b) Imagens e Simbolismo: A "ave branca" aparece como um símbolo de pureza, esperança e talvez guia espiritual. Seu papel como bússola sugere a busca por direção em um mundo confuso. A imagem do "mar" fluindo no "sangue" com a "ternura de uma flor ressentida" adiciona um tom de melancolia e complexidade emocional. O "mar" e a "flor ressentida"

JECONIAS MOCUMBE LANÇA “O LADO SUJO DA METÁFORA”

Gala-Gala Edições Maputo, 22 de Julho de 2024  Será lançado, no dia 2 de Agosto, pelas 17h, no Inhambane-Hotel Escola, na cidade de Inhambane, o livro “O Lado Sujo da Metáfora”, da autoria do poeta e editor Jeconias Mocumbe. A obra será apresentada pelo professor Alberto Mathe e comentada por Stélio Daniel. Em seu quarto livro de poemas, Jeconias Mocumbe, que ainda apresenta duas colectâneas de poesia em co-autoria na sua bibliografia, adopta um estilo de texto curto, límpido e directo, em que a linguagem é cortante e atinge o ponto de ebulição. “O Lado Sujo da Metáfora” tem 84 páginas e está dividido em dois cadernos, nomeadamente, “A idade e outras vaidades” e “A ilha dos teus ossos em meus olhos”, que formam um único poema. O livro integra a colecção Biblioteca de Poesia Rui de Noronha, da Gala-Gala Edições. Para o escritor Pedro Pereira Lopes, editor do livro, “a maior parte dos textos do livro revelam a profundidade e a subtileza do haicai, através de versos curtos e precisos. E a