A proposta de leitura para este mês é o livro de poesia #CAMPO_DE_AREIA de Léo Cote. O leitor do Tindzila é, desde já, convidado a ler esse livro para, no final do mês, debater sobre ele, sendo seu autor o orador da conversa.
O que se pode falar de Campo de Areia de Léo Cote? Cada leitor pode, se lhe aprouver, apresentar sua recensão crítica, contudo, achamos crucial trazer algumas notas acertadas de *Vanessa Riambau Pinheiro*, estudiosa brasileira de Literatura, sobre o livro:
<< Campo de Areia, o terceiro e até agora o melhor dos livros do autor, mostra-nos uma faceta ainda mais inquieta e sabedora do carácter fugidio da poesia. Deste livro, fica-nos a inquietude de um eu poético que interroga o mundo ao mesmo tempo em que questiona a si próprio, ciente da efemeridade humana e da intangibilidade da vida. E no desvelar deste mundo que o transcende, descobre-se a si próprio diante do leitor que não sairá incólume deste processo.>>
Apresentamos a seguir um dos poemas do livro Campo de Areia:
Poema sem título
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Sobre Léo Cote
Léo Sidónio de Jesus Cote nasceu em 1981, em Maputo. Frequentou o curso de Linguística e Literatura na Faculdade de Letras e Ciências Sociais (Universidade Eduardo Mondlane - UEM). É um dos co-fundadores do grupo de declamação Arrabenta Xithokozelo, que teve sede no Teatro Avenida. Tem participação em recitais de poesia como declamador e em lançamentos de livros. Participou em diversas palestras e tertúlias literárias, tendo sido durante dois anos comentador literário num programa de literatura na Politécnica Rádio.
Publicou *Carto poemas de sol a sal* em 2012. Foi distinguido, no mesmo ano, com o Prémio Literário 10 de Novembro, organizado pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo e em homenagem à cidade. *Poesia total* veio a lume em 2013, como resultado do referido prémio.
É revisor linguístico e antes do pico da covid-19 mantinha um ciclo de recitais mensais de poesia com o grupo de declamação *Monódia* na Fundação Fernando Leite Couto.
Através do seu livro de prosa *EVA*, foi distinguido com *menção honrosa* na última edição do Prémio Literário Eugénio Lisboa, pela actualidade temática e pelo modo como abordou o universo feminino.
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A moderação da conversa com Léo Cote, no Tindzila, continua a cargo de Daúde Amade, aliás, é já um moderador residente do Tindzila para as leituras mensais.
Redacção: João Baptista
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