Gibson João José, natural da província de Inhambane, Moçambique, foi um dos vencedores do Prémio Literário José Luís Peixoto em 2024, na categoria destinada a não naturais ou não residentes no concelho de Ponte de Sor. O escritor conquistou o prémio ex aequo com a obra Em Vogais, ao lado de Paulo Carvalho Ferreira (Barcelos), distinguido pela obra Almanaque dos dias ímpares.
Para Gibson, “ter vencido o Prémio Literário José Luís Peixoto | 2024 constitui uma enorme satisfação e, talvez, um bom sinal para quem conquista o seu segundo prémio e está a dar os primeiros passos nesta jornada de incertezas”. Acrescenta, ainda, que esta vitória é "também um marco na literatura moçambicana, que, nestes últimos tempos, tem-se mostrado vibrante e promissora, com autores novos que, a cada dia, elevam o seu país além-fronteiras”.O Prémio Literário José Luís Peixoto é atribuído anualmente pela Câmara Municipal de de Sor em 2006, tendo a sua primeira edição ocorrido em 2007. Segundo a organização, a iniciativa teve dois objectivos principais: por um lado, homenagear o autor que dá nome ao prémio, José Luís Peixoto, natural do concelho de Ponte de Sor, e, por outro, incentivar a criatividade literária entre os jovens, promovendo o gosto pela escrita, considerada essencial para o desenvolvimento intelectual.
Este ano, o júri decidiu não atribuir prémio nem menção honrosa na categoria destinada a naturais ou residentes no concelho de Ponte de Sor.
Gibson João José é um escritor moçambicano nascido na província de Inhambane. Aos 21 anos, destacou-se no cenário literário ao vencer, em ex aequo com Óscar Fanheiro, o Prémio Literário Fernando Leite Couto em 2023. Sua obra [Da casa]: o seu inclinado murmúrio foi elogiada pelo júri pela “apurada maturidade poética, que se enovela num modo discursivo a uma só voz, rico e sucinto”.
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