A tentativa
Quero procurar-te!
Nos caminhos esquecidos pela história,
Nas ruelas sem nome,
Buscar-te!
Na vergonha do céu,
No encanto do canto, da voz do desconhecido,
Na beleza das lágrimas joradas da minha derme!
Percorrer terras...atravessar rios e marés,
bebendo engroçamente do calor deste deserto;
Reparar para o infinito, ver sua face,
E no desabrochar do seu sorriso abastecer a caravana,
com certeza de a encontrar.
A caminhada
Quero quebrar a cara,
Do cara da minha face,
Fumar da passa dos escombros,
Das minhas entranhas;
Sacudir a manta...!
Procurar na demagogia da pátria,
a luz de cristal de um dia risonho!
Teclar no polegar destas palavras,
Buscando o indicador de uma hora de esperança!
Curimar terra dos ancestrais,
extraindo fosses da história...!
Uni-los, e definir marcas não suturadas,
na caminhada paginagenica desta vida.
Quero quebrar a cara,
Do cara da minha face,
Fumar da passa dos escombros,
Das minhas entranhas;
Sacudir a manta...!
Procurar na demagogia da pátria,
a luz de cristal de um dia risonho!
Teclar no polegar destas palavras,
Buscando o indicador de uma hora de esperança!
Curimar terra dos ancestrais,
extraindo fosses da história...!
Uni-los, e definir marcas não suturadas,
na caminhada paginagenica desta vida.
Quem sou?
Sou a pátria, de riquezas...de terras secas e queimadas,
De terras ávidas e férteis,
De terras ávidas e férteis,
Sou a pátria rastejate;
Pátria de nhandas, caladas em AKMs,
Pátria, de buquês engatilhados, neste folclore!
Pátria de nhandas, caladas em AKMs,
Pátria, de buquês engatilhados, neste folclore!
Sou a pátria de cartuchos empunhados, na mata de incertezas...de uma caminhada ressumada,
No esconde esconde da vida...!
No esconde esconde da vida...!
Atrás do tempo
Perdoa-me,
Sou caril sem sal,
Cozido no lume da rebeldia,
Mutilado nos sonhos,
Sou caril sem sal,
Cozido no lume da rebeldia,
Mutilado nos sonhos,
Gostaria de voltar no tempo,
Beber da preta das suas palavras,
Fumar do xikolwene da sua ideologia,
Beber da preta das suas palavras,
Fumar do xikolwene da sua ideologia,
Mãe, o livro já foi escrito,
Mas...não terminado;
Talvez encotre o tempero...Aprótese dos meus sonhos!
Mas...não terminado;
Talvez encotre o tempero...Aprótese dos meus sonhos!
Nota Bibliográfica
Ivan Sérgio Arão com pseudónimo "Eterno aprendiz" e um jovem Moçambicano nascido em Maputo a 08. de Junho de 1989. Que ainda no colo da mãe emigrou para província de Gaza cidade Xai-Xai, onde teve toda sua infância e o ensino primário.
Formado como Técnico de Psiquiatria e Saúde Mental pelo Instituto de Ciências de Saúde de Maputo, docente, membro fundador da IMEDRO (Iniciativa Mentes sem Drogas) e membro da REC ( Rede de Educação Comunitária). Refere que foi no ensino primário onde desperta-se o gosto pela leitura, escrita, ( como forma de colmatar as dificuldades na área). Hoje tem dedicado seu tempo livre na escrita, com o horizonte de lançar a sua primeira obra.
Por: Mocumbe
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