Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

Assunto: Franklin Gravata e Vally Moronvick lançam livros em simultâneo na cidade de Tete

  Beira, 15 de Março de 2025 “Oxigeniosia”, da autoria de Franklin Gravata, e “O Clamor do Tambor Negro”, da autoria de Vally Moronvick, serão lançados na cidade de Tete, no dia 28 de Março, no Centro de Interpretação Samora Machel, a partir das 16 horas. São livros de poesia, editados pela Mapeta Editora. O livro de Franklin Gravata será apresentado pela jornalista Luísa Menezes e o livro de Vally Moronvick pelo académico Arcénio Luabo. Em “Oxigeniosia”, Franklin Gravata apresenta uma poesia de amparo para os dias cada vez mais sombrios que todos nós, em algum momento, encaramos nas nossas vivências. É uma proposta para rir, chorar, amtar e odiar, sendo, enfim, um pilar para aqueles que, mesmo vergados pelas dificuldades, continuam a sua caminhada. Franklin Gravata, nascido a 27 de Abril de 1991, na cidade de Chimoio, província de Manica, é leitor e curioso na arte da escrita. É formado em Relações Internacionais e Diplomacia pelo então Instituto Superior de Relações Internaci...

Joel Macedolança Conhecimento Religioso na Beira

Beira, 13 de Março de 2025 “Conhecimento Religioso: Entre a fé e a razão”, é o título da obra de estreia de Joel Macedo, chancelada pela Mapeta Editora, a ser lançada na cidade da Beira, no dia 27 de Março, no Centro Cultural Português, a partir das 18 horas. A apresentação estará a cargo do académico Edu Manuel. A obra aborda a intrincada relação entre o invisível e o visível, o confronto eterno entre a fé e a razão, num percurso que atravessa os primórdios da humanidade, muito antes do surgimento da Filosofia e da Literatura. O autor explora temas que desafiam a percepção comum da divindade, propondo até a possibilidade de que o universo seja fruto de um jogo divino, repleto de enigmas e questionamentos sobre o propósito da existência. Joel Macedo é formado em Ciências da Educação com habilitação em Educação de Adultos pela Universidade Licungo. Desde cedo, demonstrou um profundo interesse por questões existenciais, que foi intensificado pelo seu encontro com a Bíblia e a Filosof...

A Queda – Albert Camus (Ou a democracia como culpa colectiva?)

 A Queda – Albert Camus (Ou a democracia como culpa colectiva?) O meu contacto com Albert Camus deu-se quando era estudante de Filosofia na extinta Universidade Pedagógica – Delegação de Nampula. Comecei com “O Mito de Sísifo”, seguido de “O Homem Revoltado”. Mais tarde, li “O Estrangeiro” (definitivamente um dos melhores livros que já li), depois “A Peste” e agora “A Queda”. Posso afirmar-me suficientemente conhecedor da obra de um dos meus ídolos. O livro é um monólogo de um parisiense que se apresenta como “juiz-penitente”, Jean-Baptiste Clamence, e que narra, num bar de marinheiros de Amesterdão, o México-City, as peripécias da sua vida na capital francesa. Jean-Baptiste atingira o sucesso na alta sociedade como advogado respeitado, vangloriando-se tanto dos seus dotes na defesa de causas nobres como das suas conquistas amorosas. A escrita de Camus é incómoda para quem procura, através dos livros, confirmar as suas convicções. As palavras do seu personagem-narrador fazem-nos re...

SOFIA VASCO LANÇA “MINHA CAPULANA, MEU ALICERCE”

    Será lançado, no dia 10 de Março, pelas 13h, no anfiteatro da Universidade Íris, na cidade de Pemba, o livro “Minha Capulana, Meu Alicerce — Símbolo de Identidade, Tradição e Cultura Moçambicana”, da autoria da Professora Sofia Ahamad de Jany Vasco. A obra será apresentada pelo Professor Severino Ngoenha.   “Minha Capulana, Meu Alicerce”, que resulta da tese de doutoramento da autora, tem 186 páginas e está dividido em duas partes e nove capítulos. Na primeira parte, a obra apresenta, entre vários assuntos, a evolução histórica da capulana, o seu significado e simbolismo e os desafios e preservação da tradição. A segunda parte do livro aborda, de forma abrangente, o “Projecto Ikuru”, uma iniciativa que une arte, cultura e transformação de vida por meio da capulana.   Para autora, o livro é “uma homenagem às nossas raízes, à riqueza da nossa cultura e ao poder que a capulana tem de contar histórias, unir gerações e fortalecer a nossa identidade”. ...

LINA MAGAIA, 80 ANOS

  Por: Nelson Saúte   “Tenho quatro filhos. Um deles foi-me dado pelo destino fruto da acção dos bandidos armados. Pari três.” Lina Magaia (in “Dumba Nengue”)   Era uma mulher impetuosa, falava com veemência, argumentava empolgada, arrebatava com o seu fervor e as suas ideias. Os seus olhos interpelavam-nos. Indagavam-nos. Não deixava ninguém indiferente. Dizia o que pensava sem rebuços. Não se coibia de discordar dos seus e divergir dos seus camaradas quando pensasse diferente. Era indomável contra os seus adversários. Tinha uma pluma esplendente. A sua escrita, igualmente enérgica, nimbada pelas suas ideias e as suas crenças, era penetrante. Escrevia na fronteira entre o jornalismo e a literatura, entre o relato e a denúncia, entre o depoimento e a biografia. Dividia opiniões? Claro. Era assertiva e generosa, humanamente generosa. Tinha causas. Lutava por elas. Tinha compromisso com a vida e o destino dos outros. Era partidária da verdade. Por isso, tamb...

Sua Excelência, Senhora Penitenciária

Excelência, rogo-lhe que leia atentamente esta carta. Há reclusos incriminados no seu gabinete. Veja bem, há reclusos dentro das suas gavetas e armários. Se não for por engano propositado, que sejam enviados para a jaula juntamente com aqueles processos dos condenados que perderam o crachá da caução e os tantos perdões do santo das misericórdias. Mas, por favor, não os atire na cova dos leões, como de costume.  Rogo-lhe, não os atire ao circo de Nero para serem dilacerados pelas feras armadas. Quiçá, são provedores, pais e filhos, Excelência!      Excelência, há reclusos dentro das suas gavetas  e armários. Merecem ser libertados desse purgatório para serem esmagados pelo martelo da justiça dos tribunais ou, pelo menos, verem os seus casos analisados por uma equipa de magistrados. São reclusos-chave, conhecem todos os meandros daqueles malandros que nos trepam às costas como gala-galas e salamandras nas paredes. Aquele...

M. P. Bonde lança “Um Umbigo Arde na Boca” em Maputo

  [Maputo], [20 de Fevereiro de 2025] — A Gala-Gala Edições anuncia o lançamento do livro “ Um Umbigo Arde na Boca ”, do poeta moçambicano M. P. Bonde.  “Um Umbigo Arde na Boca”, de 60 páginas, é o quarto livro impresso de Bonde [Prémio FFLC] e o segundo pela Gala-Gala Edições, quando anos depois de “Aroma Fóssil” (2021).  Constituído pelos cadernos “Margem” e “Porções do Tempo”, o que melhor define esta obra em prosa poética e estrofes é a intensidade e a autenticidade. O professor Albino Macuácua, que assina o prefácio, escreve: “Este livro é a manifestação de um elevado grau de consciência sobre uma 'poesia poética e prosaica' [...]”. Para Macuácua, “Um Umbigo Arde na Boca” representa uma evocação mais do que simbólica do passado, em que o poeta critica uma tendência quase que mórbida e patogénica de se querer construir um presente e também um futuro sem se conhecerem as referências que perfazem e enformam o passado. A obra “ Um Umbigo Arde na Boca ” será lançada no di...