A escritora e a primeira romancista moçambicana, que se estreou
naltura com “Baladas de Amor ao vento” é a grandeza vencedora do maior prémio da
língua portuguesa.
Aos
66 anos, ela é a primeira mulher africana a vencer o prêmio e leva para casa
100 mil euros. O anúncio foi feito pela Biblioteca Nacional no início da tarde
desta quarta-feira (20) e o júri – composto por seis intelectuais conhecedores
da literatura da língua portuguesa – destacou a vasa produção e recepção
crítica de Paulina, bem como o reconhecimento acadêmico e institucional da sua
obra. A importância que Chiziane dá em seus livros aos problemas da mulher
moçambicana e africana e seu trabalho recente de aproximação aos jovens também
foi lembrado pelos jurados.
Os autores moçambicanos que já receberam as distinções
são José Craveirinha, em 1991, e Mia Couto em 2013.
Paulina Chiziane disse
que foi teimosa, mesmo estando fora dos “cânones consagrados da
altura” de sua instrução inicial. Ela considera ter
sido premiada pela afirmação de identidade como “moçambicana,
negra e mulher.
Comentários
Enviar um comentário
Edite o seu comentário aqui...