Avançar para o conteúdo principal

Lançamento do Livro “O Rap: A (des) marginalização do Rap de intervenção social em Moçambique, seu contributo no exercício da cidadania e na formação do Homem”



No dia 11 de dezembro de 2024, às 17h00, o Camões - Centro Cultural Português na Beira será palco do lançamento da obra "O Rap: A (des) marginalização do Rap de intervenção social em Moçambique, seu contributo no exercício da cidadania e na formação do Homem", de autoria de Lázaro Marcos Januário, uma publicação da Massinhane Edições.


O evento contará com a apresentação do advogado e docente universitário Edmar Barreto, que trará uma leitura reflexiva sobre a relevância deste ensaio para a compreensão do papel do rap na sociedade moçambicana. A obra, que destaca a trajetória histórica, sociológica e cultural do rap, propõe-se a redefinir a visão sobre este estilo musical como um meio de intervenção social e exercício da cidadania.


Editado por Jeconias Mocumbe e com capa assinada por Amândio Afonso, o livro celebra o rap como uma ferramenta de transformação cultural e identidade em Moçambique. Este lançamento é uma oportunidade única para debater e valorizar as dinâmicas culturais que enriquecem o mosaico sociocultural do país.
Serviço:
Evento: Lançamento do livro "O Rap: A (des) marginalização do Rap de intervenção social em Moçambique"
Data: 11 de dezembro de 2024
Hora: 17h00
Local: Camões - Centro Cultural Português, Beira
Apresentador: Edmar Barreto, advogado e docente universitário
Entrada gratuita. Todos são bem-vindos para este momento de celebração literária e cultural.
Para mais informações, contacte:
Massinhane Edições
Email: massinhaneedicoes@gmail.com
Telefone: (+258) 875385905 / 844085779

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Basta, Agualusa! - Ungulani Ba Ka Khosa

À  primeira perdoa-se, à  segunda tolera-se com alguma reticência , mas à  terceira, diz-se basta! E é  isso que digo ao Agualusa, escritor angolano que conheço  há mais de trinta anos. Sei, e já  tive oportunidade de o cumprimentar por lá, onde vive há anos num recanto bem idílico da Ilha de Moçambique; sei que tem escrito tranquilamente nessa nossa universalmente conhecida ilha; sei, e por lá passei (e fiquei desolado), que a trezentos metros da casa de pedra que hospeda Agualusa estendem-se os pobres e suburbanos bairros de macuti (cobertura das casas à base das folhas de palmeiras), com  crianças desnutridas, evidenciando carências  de gerações de desvalidos que nada beneficiaram com a independência de há 49 anos. Sei que essas pessoas carentes de tudo conhecem, nomeando, as poucas e influentes famílias moçambicanas que detém o lucrativo negócio das casas de pedra, mas deixam, na placitude dos dias, que os poderosos se banhem nas águas  d...

Pedro Pereira Lopes vence o Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura 2024

O escritor moçambicano Pedro Pereira Lopes foi distinguido com o Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura 2024 pela sua obra “Tratado das Coisas Sensíveis” . Este prestigiado prémio literário, instituído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), tem como objetivo promover a literatura de língua portuguesa, reconhecendo obras de autores que se destacam pela excelência e originalidade. Além da consagração de Pedro Pereira Lopes, a obra “A Vocação Nómada das Cidades” , de autoria de André Craveiro, recebeu uma Menção Honrosa . Sobre o Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura O Prémio, em homenagem a Vasco Graça Moura, figura incontornável da literatura portuguesa, destina-se a premiar obras inéditas no âmbito da poesia, ensaio ou ficção. Além de prestigiar autores de língua portuguesa, o concurso visa estimular a criação literária e assegurar a publicação e promoção das obras premiadas. As candidaturas são abertas a autores de qualquer nacionalidade, desde que os trabalhos sejam a...

Uma vista às eleições gerais de 2024 - Ungulani Ba Ka Khosa

Para quem, como eu, tem acompanhado, ao longo de mais de quarenta anos, como professor e, acima de tudo, escritor, o percurso da Frelimo, em tanto que Frente de libertação de Moçambique e, subsequentemente, como Partido de orientação marxista,  desembocando em Partido sem estratégia ideológica, estas eleições não me  surpreenderam de todo. Ao acompanhar a leitura dos resultados feita pelo Presidente da Comissão Nacional de Eleições, veio-me à mente a durabilidade no poder de um outro partido do sul global, o PRI (partido revolucionário institucional), do México,  que esteve no poder entre 1929 e 2000. 71 anos no poder. Longo e asfixiante tempo! As críticas  que se faziam, nas sucessivas eleições, centravam-se na fraude eleitoral, na sucessiva repressão contra os eleitores, na sistemática violação dos princípios democráticos, na falta de lisura no trato da coisa pública. Tal e qual a nossa situação. A propósito, o grande Poeta e intelectual mexicano Octávio Paz, dizia...