A memória como matéria e substância da criação em Há exorcismos em Njofane de Vitorino Ubisse Oliveira
O encerramento da Feira do Livro e Leitura de Inhambane, VI edição, culminou com a apresentação da obra de Vitorino Ubisse Oliveira, que se estreou no passado dia 27 com “Há exorcismos em Njofane”. Uma obra que busca resgatar o bom senso na resolução de diversos conflitos sociais segundo o próprio autor fez saber nas diversas entrevistas que deu na sua digressão pelas televisões nacionais. Vitorino Ubisse, nascido na beira antes Idai e residente na província de Inhambane, olha para a sua construção lírica como um fenómeno do tempo que se foi consolidando com memória. Tomando a memória como matéria e substância da sua criação. Embora considere ficcionadas as estórias por si contadas, há por detrás delas um quê da verdade desde o primeiro conto com o título “Coléra”, que se narra sobre a Beira antes Idai e que se encontra estendida entre a sua juventude e infância, até ao último conto, que dá título ao livro: “Há exorcismos em Nfone”. No livro desfilam contos como: “A triste si