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Alguns Poemas de Dorival Brasil, SP

  “A criação, uma poesia”   O maior Poeta do mundo, que com sua inspiração tudo criou. Criou os céus e a terra, que era sem forma e vazia. Criou a luz e as trevas, chamando trevas de noite e luz de dia. Criou entre as águas, um firmamento, para separar as de baixo e as de cima, e de firmamento, céu o chamou.   Então, ajuntando num só lugar as águas que estavam debaixo do céu, E aparecendo a parte seca, disse ser terra, e terra até hoje ficou! E os mares que hoje existem, são o conjunto das águas, que outroraEle apartou.   Ordenando, que a terra fosse coberta de vegetação: Nasceram plantas que deram sementes e árvores, cujos frutos foram produzidos de várias espécies, em todas as estações.   As luminares no céu fixou: Para iluminar a terra, O maior sendo o Sol para governar o dia, O menor sendo a Lua, e junto com ela as estrelas para governar a noite,   Separando o dia da noite, e a noite do dia, Servindo eles de sinais para marcar estações, anos e

A Filantropia no poema Hino à minha terra

Craveirinha, conceituado poeta moçambicano, um dos que não se vergou diante das mazelas sociais, traz-nos no poema Hino à Minha Terra o seu humor característico, patriótico, empático e filantrópico, sem deixar as marcas da africanidade e negritude constantes em sua poesia. O poeta-mor, inicia-se no poema demonstrando-nos a sua compaixão pelos Homens, o amor pela terra e o universo à sua volta, ora vejamos: O sangue dos nomes é o sangue dos homens.   […] Coloca-se não como um observador e ou emissor de opinião contra a exploração do homem pelo homem apenas, mas como quem vive cada dor, tristeza e desalento do seu tempo. Faz fé de que o seu sangue é o mesmo sangue dos Homens. A sua dor é a mesma dor que o Homem sente. Como não, se ele também nascera Homem. E ao conceber-se um nome, concebe-se a existência. Se há Craveirina é que existe quem assim se nomeou. A aniquilação de um nome é também do seu dono. Só é capaz de aniquilar o outro quem não ama. Quem talvez nome não mereça.

Gwanu metamorfoseado em Homoine

  Aos lavradores das letras: Muail, A Bia, JM, Jeremias Jr, G. João, Rapariga Silenciosa (A luz), e outros Alguém não devia ter falado que quebrar um vidro transparente, seja prato, copo, janela ou espelho traz muito azar. Mas o velho que chegara recentemente não se dera o luxo de esconder isso de JM quando se aproximara para recolher os cacos do segundo copo quebrado. Ninguém ouviu ou vira o velho a segredar isso ao JM senão a mudança repentina do comportamento de JM. O Velho não tirava o olhar em nossa mesa.Ele fazia o serviço de varredura. Assobiava o tempo todo se passava era para rir dalgumas piadas nossas. Pelo seu jeito inclinado para frente quando se desloca, parecia vencido pelaidade. Os seus olhos ostentavam a cor vermelha como se tivessem sidos injectados o sangue. Os calcanhares das calças se ameaçavam rasgar e uma ligeira cor de leitese vislumbrava nas pontas. _Droga, cadê a Gina? — Sussurrava JM com ar de preocupação. Alguma coisa lhe aflige, será o copo quebra ou

UMA NOVA FLOR- Novo álbum da banda kakana

 UMA NOVA FLOR- Novo álbum da banda kakana  por Yolanda  Uma nova flor é o título do terceiro trabalho da banda kakana concebido durante a pandemia sendo um claro exercício de resiliência de todos artistas envolvidos.  Uma nova flor significa um novo amanhecer, o começo de uma nova história da banda kakana contudo a missão continua sendo a mesma,de levar mensagens de conforto, Paz, Amor e Esperança através da música dando continuidade ao trabalho que começou em 2013 com o lançamento do disco SERENATA.    O Terceiro disco da banda kakana explora a diversidade linguística e rítmica do pais, trazendo como prato principal a marrabenta e a sua fusão com outros ritmos mocambicanos como Fena, Mapiko, Tufo entre outros ritmos, exaltando a moçambicanidade e resgatando valores culturais e sociais. Este disco contou com a colaboração de 10 artistas a saber: De Moçambique- Mingas, wazimbo, Mr KuKa, Bob Lee, AZ Khinera, Jimy Dludlu e Wanda Baloyi. Dos internacionais - Tito Paris e Kim Alves (Cabo V

OS MÚSICOS

 por: Luiz Eudes Acabara de sair da Faculdade de Ciências Econômicas na capital baiana e voltara para a sua terra natal, abandonando os sonhos dourados e os arrojos da juventude, tendo que ir enfrentar o dia a dia em busca da sobrevivência. Seu pai possuía uma fazenda e para lá lhe designou. Administrar uma propriedade rural não era exatamente o seu objetivo de vida, mas tinha que ganhar algum dinheiro. Alguns meses depois o prefeito o convoca para uma audiência. Propôs-lhe cargo de secretário, o mais importante na gestão, e lhe permitiu morar em uma casa que possuía na cidade a título de ajuda de custos. Ocorre que todas as vezes que aparecia na prefeitura alguém para realizar qualquer trabalho, o prefeito o enviava para se hospedar na “casa do secretário”. No início considerou estranho aquilo, pois era obrigado a conviver com desconhecidos. Com o tempo descobriu que poderia tirar algum proveito da situação, pois sempre eram pessoas de boa índole: contadores, auditores, delega

EXPOSIÇÃO DE OBRAS DO ARTISTA PLÁSTICO ZÉP EM MOGI GUAÇU, SÃO PAULO, BRASIL

Por Aline Melo Correspondente Internacional. A cidade de Mogi Guaçu, no interior paulista, receberá uma exposição com obras do artista plástico “ Zép “. Conhecido como Mestre das Mandadas, nessa exposição também terá obras abstratas, paisagens e algumas máscaras. Cerca de 45 obras estarão na exposição que acontecerá de 5 à 30 de Maio no Centro Cultural José Fantinato, Avenida dos Trabalhadores, 2404,com visitação gratuita.A exposição conta com o apoio da Secretaria de Cultura e do Projeto Anjos da Rua através do ativista Cultural Jamelão Adr e ao término da exposição todas as obras serão doadas ao projeto Anjos da Rua para que seja presenteada à classe artística, escolas e sociedade. O artista plástico já é conhecido na cidade por ser o criador do Troféu Arte em Movimento, que já acontece na cidade desde 2018.

O PRESÉPIO

  Luiz Eudes é de Sátiro D ias, Bahia -Brazil. Colunnista convidado A tarde vai embora lentamente. Um homem, acompanhado da sua filha, para o carro na praça. Há moças na calçada de uma casa, uma delas os convida a entrar e ao abrir a porta da sala um mundo encantado surge num momento mágico: é o presépio que há muitos natais faz brilhar de encantamento os olhos das crianças. A lapinha foi criada para homenagear o Menino Jesus e a alegria da sua criadora é receber as crianças que todas as noites de dezembro visitam a sua casa e, atentas, observam o músico anunciando por seu tambor a chegada de Papai Noel. No presépio há um convívio fraternal do animado gorila com o pacato burrinho, do cantante pássaro azul com as silenciosas borboletas, dos peixes e cobras que, de longe, miram os animais sagrados: a vaca e a ovelha, o galo e o jumento. É noite de Natal e no centro de tudo está a representação do nascimento de Cristo. O presépio é montado seguindo uma tradição iniciada por São Fr