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UMA NOVA FLOR- Novo álbum da banda kakana

 UMA NOVA FLOR- Novo álbum da banda kakana  por Yolanda  Uma nova flor é o título do terceiro trabalho da banda kakana concebido durante a pandemia sendo um claro exercício de resiliência de todos artistas envolvidos.  Uma nova flor significa um novo amanhecer, o começo de uma nova história da banda kakana contudo a missão continua sendo a mesma,de levar mensagens de conforto, Paz, Amor e Esperança através da música dando continuidade ao trabalho que começou em 2013 com o lançamento do disco SERENATA.    O Terceiro disco da banda kakana explora a diversidade linguística e rítmica do pais, trazendo como prato principal a marrabenta e a sua fusão com outros ritmos mocambicanos como Fena, Mapiko, Tufo entre outros ritmos, exaltando a moçambicanidade e resgatando valores culturais e sociais. Este disco contou com a colaboração de 10 artistas a saber: De Moçambique- Mingas, wazimbo, Mr KuKa, Bob Lee, AZ Khinera, Jimy Dludlu e Wanda Baloyi. Dos internacionais - Tito Paris e Kim Alves (Cabo V

OS MÚSICOS

 por: Luiz Eudes Acabara de sair da Faculdade de Ciências Econômicas na capital baiana e voltara para a sua terra natal, abandonando os sonhos dourados e os arrojos da juventude, tendo que ir enfrentar o dia a dia em busca da sobrevivência. Seu pai possuía uma fazenda e para lá lhe designou. Administrar uma propriedade rural não era exatamente o seu objetivo de vida, mas tinha que ganhar algum dinheiro. Alguns meses depois o prefeito o convoca para uma audiência. Propôs-lhe cargo de secretário, o mais importante na gestão, e lhe permitiu morar em uma casa que possuía na cidade a título de ajuda de custos. Ocorre que todas as vezes que aparecia na prefeitura alguém para realizar qualquer trabalho, o prefeito o enviava para se hospedar na “casa do secretário”. No início considerou estranho aquilo, pois era obrigado a conviver com desconhecidos. Com o tempo descobriu que poderia tirar algum proveito da situação, pois sempre eram pessoas de boa índole: contadores, auditores, delega

EXPOSIÇÃO DE OBRAS DO ARTISTA PLÁSTICO ZÉP EM MOGI GUAÇU, SÃO PAULO, BRASIL

Por Aline Melo Correspondente Internacional. A cidade de Mogi Guaçu, no interior paulista, receberá uma exposição com obras do artista plástico “ Zép “. Conhecido como Mestre das Mandadas, nessa exposição também terá obras abstratas, paisagens e algumas máscaras. Cerca de 45 obras estarão na exposição que acontecerá de 5 à 30 de Maio no Centro Cultural José Fantinato, Avenida dos Trabalhadores, 2404,com visitação gratuita.A exposição conta com o apoio da Secretaria de Cultura e do Projeto Anjos da Rua através do ativista Cultural Jamelão Adr e ao término da exposição todas as obras serão doadas ao projeto Anjos da Rua para que seja presenteada à classe artística, escolas e sociedade. O artista plástico já é conhecido na cidade por ser o criador do Troféu Arte em Movimento, que já acontece na cidade desde 2018.

O PRESÉPIO

  Luiz Eudes é de Sátiro D ias, Bahia -Brazil. Colunnista convidado A tarde vai embora lentamente. Um homem, acompanhado da sua filha, para o carro na praça. Há moças na calçada de uma casa, uma delas os convida a entrar e ao abrir a porta da sala um mundo encantado surge num momento mágico: é o presépio que há muitos natais faz brilhar de encantamento os olhos das crianças. A lapinha foi criada para homenagear o Menino Jesus e a alegria da sua criadora é receber as crianças que todas as noites de dezembro visitam a sua casa e, atentas, observam o músico anunciando por seu tambor a chegada de Papai Noel. No presépio há um convívio fraternal do animado gorila com o pacato burrinho, do cantante pássaro azul com as silenciosas borboletas, dos peixes e cobras que, de longe, miram os animais sagrados: a vaca e a ovelha, o galo e o jumento. É noite de Natal e no centro de tudo está a representação do nascimento de Cristo. O presépio é montado seguindo uma tradição iniciada por São Fr

TARDE DE CHUVA

  De:   Luiz Eudes é de Sátiro D ias, Bahia. Todas as tardes o menino visitava o avô, ao final de mais uma jornada de trabalho, procurando aconchego em seu colo e ficavam ali brincando os dois, avô e neto, horas a fio. Depois o avô cantava com voz suave em meio tom e aquela harmonia o fazia adormecer pendurado no pescoço dele, segurando a sua orelha e mordendo levemente o polegar. E o avô o levava para a cama, para os sonhos de criança. Parecia mais um final de tarde como outro qualquer. Crianças andavam na praça, árvores balançavam folhas secas, uma dona de casa levava compras para o preparo do jantar, homens conversavam alegremente. A umidade do ar anunciava chuvas de verão. Algumas pessoas acreditavam que até o final da semana choveria. De repente nuvens negras encobriram a cidade. Relâmpagos iluminaram os céus, ventos sopraram fortes e trovões ecoaram ao longe. Uma chuva torrencial caiu sobre o solo.   Senhoras procuravam abrigo, crianças corriam em divertida brincadeira,

A realidade e ficção atraíram na criação de ”Espíritos Quânticos‟

 Por: Bercia Trata-se de um livro antológico lançado na ultima sexta-feira (1 de abril), que retrata   e colecta contos mágicos da tradição africana , e ficção cientifica , com o objectivo   de trazer ao mundo uma forma diferente de abordar a literatura. A autora da obra, Vigília Ferrão, ou Gigi amigavelmente tratada, natural de Maputo, jovem de trinta e cinco anos, que abraçou a literatura nos meados de 2003. Considera ser pertinente mostrar a todo público leitor, histórias diferentes , de forma a creditar   no impossível, desde a conexão com a fantasia e realidade. Ferrão acrescenta ainda, de forma ilustrante, que o recente livro, culmina na demonstração das raízes africanas, onde o leitor terá a possibilidade de manter, ou acreditar em histórias deste continente, considerados mitológicos ou lendários. E ainda mais, desenvolver a capacidade de criar um   ‟ Mundo diferente do comum ”, pois são poucos os Países de língua Oficial Português ( PALOP) que ilustram ficção científic

Algures no céu, despois do “calvário e cruz”

Aos meus amigos da boémia (J.F, H.M, J.C, M.C,) e à nossa única mulher Brígida A Brígida, essa mulher de modos muito reservados, trouxe-nos as garrafas de cerveja deitadas na bandeja. Despertou-as à mão, uma a uma, como uma mãe que arranca o filho do sono. Em pé, no centro da mesa amarela de plástico, as garrafas pareciam freiras surpreendidas por um anjo a cochichar sobre a ousadia de judas. Era já noite.  As horas corriam no pêndulo. As ruas adormeciam. Nenhum cão, nenhum larápio, nenhuma alma ou doido a restolhar descartáveis no contentor enferrujado, mas alguns carros sacolejando no asfalto com hematomas.  Estávamos sentados numa esplanada recém-erguida, o capim ainda fresco, a cheirar a seco e a húmus. De quê conversam os artesãos das palavras, essa duras pedras com a profundidade de poço, quando se encontram? Talvez falem de tudo e menos construir um castelo de silêncio.  O H.M ajustou os óculos no rosto e agarrou a quinta, a sexta ou sétima garrafa com o anzol das mãos; roscou a