Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

Antologia poemas em tautoindriso ou da auroda do manifesto – Vários autores

  Com o selo da A Fénix, lança-se neste sábado (13) a antologia com um leque de jovens escritores moçambicanos selectos para a obra poética “poemas em tautoindriso ou da aurora do manifesto”. É um conjunto de textos da modalidade poética tautoindriso, a qual dá nome à antologia. Os 20 autores que participam da obra perfilam as suas habilidades na actividade de talhar o verbum nos limites de uma expressividade poética que vem contrapor o normativismo do soneto clássico e fazer a profusão entre o indriso e o tautograma,  para daí encetar a liberdade criativa dos tautoindrisos.  O livro de 123 páginas é disponibilizado através do meio eletrónico (e-book) e pode ser baixado gratuitamente. Sendo assim, o colectivo não espera obter ganhos monetários com o seu trabalho numa primeira fase, podendo, talvez, almejar que as edições futuras do livro venham a ser físicas. Esta obra teve a coordenação de Kheron-Hapuch e Daúde Amade, o prefácio é da altissonante poeta moçambicana, Hirondina Joshua.

Bento Mutoba é o vencedor do EU VOU ACONTECER

  Com 21 anos de idade, Bento Mutoba, da província de Inhambane, é o vencedor do EU VOU ACONTECER - concurso de declamação de poesia onde, apurados entre vários inscritos e constituindo uma academia virtual, 20 adolescentes e jovens moçambicanos, de 6 províncias das 3 regiões, disputaram pelo prémio de 10.000,00 Meticais e um kit de livros.   António Quimisse (21 anos) e Frank Banze (17 anos), ambos de Maputo, conquistaram a segunda e terceira posições, levando para si um kit de livros, 5.000,00 e 2.500,00 meticais, respectivamente. Os 3 vencedores foram ditados pelo público, através de um sistema de votação por SMS.   O concurso visa, ademais, impulsionar o talento na declamação e aperfeiçoar as habilidades dos participantes nesta arte, por isso, não é só o prémio, durante perto de 3 meses, os concorrentes beneficiaram-se de workshops de declamação de poesia protagonizados pelos declamadores moçambicanos Maria Raufa (a partir da Rússia), David Bene (Japão), Lúcia Tite (Brasil), Assane

Literatura Moçambicana no Brasil - Ricardo Alves Pedrosa

Dia 13 de Março Conversa com Ricardo Alves Pedrosa🇧🇷 Tema:    Literatura Moçambicana no Brasil  Moderador:   *Alberto Cuambe* Biografia do  nosso orador: * Ricardo Pedrosa Alves *, nascido em 1970, é poeta, professor universitário de literatura e sociologia, e pesquisador das literaturas africanas. Atualmente realiza estágio de pós-doutoramento na Universidade Federal do Rio de Janeiro, com uma pesquisa sobre a recepção da academia brasileira às literaturas africanas. A pesquisa tem por objetivo catalogar e interpretar a totalidade da produção de dissertações e teses brasileiras sobre as literaturas africanas, entre 1979 e 2019. Como pesquisador, Ricardo Pedrosa Alves tem artigos publicados sobre literatura brasileira e sobre as literaturas africanas, com particular atenção à literatura moçambicana. Como poeta, publicou 5 livros, além de participações em antologias, revistas e na imprensa. Tindzila  Pela: Lei-Tura 

A ideia de Perseverança em "Namoro" de Viriato da Cruz e "Quero ser teu namorado" de Célio Figueiredo

Linha de Leitura 1. *Introdução No intróito desta abordagem importa apresentar dois artistas de dois países africanos de expressão portuguesa (Angola e Moçambique), cujos textos serão objectos de reflexão neste estudo aparentemente comparativo e que vai procurar trazer elementos de alteridade.   Viriato da Cruz é um poeta angolano (1928 - 1973). Morreu em Pequim pouco tempo antes de ver a sua pátria independente. Na sua poesia ele procura a identidade africana. Célio Figueiredo é um músico moçambicano (1962). Descobre-se influenciado por amigos que tocavam muito bem e a paixão pela música romântica começa pela trova cubana de intervenção social, por exemplo, na de Pablo Milanés. 2. *Perseverança Perseverança é um termo que está muito associado à ideia de foco, luta e fé. Acredita-se que sonhando, lutando e persistindo pode-se chegar ao Sonho que se é projectado. O livro mais lido do Mundo, a Bíblia, é um exemplo concreto de episódios que nos remetem à ideia de perseverança, bastando

Prémio BCI da Literatura deve ser para Mr. Bow

Por:  Hosten Yassine Ali Em Moçambique custa muito diferenciar o autor do próprio livro. Muitas vezes, o autor aparece mais do que a própria obra. Alguns autores escrevem maningue nice e não conseguem colocar às obras em pé de igualdade com alguns péssimos, mas, muito influentes. Dentre a obra e o autor vivem os lobbies. Por isso, uns escrevem muito para Brasil; os poetas escrevem mais para os Argentinos; e os restantes escrevem para Portugal e pelo mundo fora. Às vezes admiro-me quando vejo alguns autores que em Moçambique não são lá grandes referências, mas que fazem um sucesso brutal noutros países. Questiono-me sobre o mériito se será da obra ou do autor? O denominador comum é que somos todos moçambicanos, e, talvez produzimos para o mundo todo, excepto, para o consumo interno. Prova disso, é que aparecemos mais na impresa estrangeira, jornais do Maranhão e Loulé e raraz vezes em Moçambique. Para aparecer num jornal temos que ter contactos fortes; conhecer os editores e por vez

Moçambique tem poetas e prosadores excelentes” – diz Gilberto Matusse

 por: TAIMO, E. ( evaristotaimo@gmail.com ) O projecto Tindzila realizou uma conversa virtual, há dias, subordinada ao tema “Poesia e Prosa: por que Moçambique produz mais poetas e poucos prosadores?”. Foi uma comunicação bastante aderida e interessante, cujo orador foi o crítico literário, Gilberto Matusse, que vale a pena abordar. Na comunicação, entre outros aspectos, o locutor deixou ficar o seu posicionamento sobre a literatura moçambicana, a sua crítica sobre o papel actual da escola e de professores no incentivo à leitura e discutiu, sobretudo, algumas questões relativas à poesia e prosa moçambicanas, o norte daquele encontro.   Quem é Gilberto Matusse? É Professor Auxiliar no Departamento de Linguística e Literatura da Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane. É um notável pesquisador da Literatura Moçambicana. Como docente, já leccionou disciplinas como Introdução aos Estudos Literários, Literatura Moçambicana, Teoria da Literatura, Língua

Música e conversa com Célio Figueiredo

 Agenda: No âmbito do incentivo e da promoção da Leitura e do diálogo entre Literatura e outras Artes, em tempo da Covid-19, o projecto Tindzila retorna com as suas actividades virtuais no próximo dia 06 de Março de 2021. Programa : 06 de Março de 2021 Conversa com Célio Figueiredo 🇲🇿 Tema:     Música e conversa com Célio Figueiredo Moderador:  Matilde Chabana ________biografia do orador   Celio Custódio Lopes Figueiredo nasci em Vila Pery, (Chimoio) a 18 de Março de 1962, cresci em Gondola, filho de Mario Figueiredo e Maria Odvalda Lopes Figueiredo. Filho único e três irmãs. Frequentei o ensino primario em Gondola na escola oficial portuguesa na época, depois o ciclo preparatório hoje escola secundária e o primeiro ano do liceu na escola nossa senhora da Conceição, hoje UCM, apos a independencia bolseiro para Republica de Cuba, formado em Lacticinios. A veia musical começa de miudo com meu empregado doméstico e em Cuba fui aprimorando o toque de violao convencional canto apaixonado