1.
Temo-te como um gigante e estranho
Que anuncia a cada aurora nesta escura alma uma nova era
Na cadência que dilata o ar que respiro nesta bela sombra
Que é um mundo um caminho.
Quisera escrever-te idiomas que fossem o tempo
Lugares que fossem cifras capaz de encerrar
E apenas meus braços pudessem acariciar.
Como brisa que sangra nos campos de batalha
Em silêncio da noite vaga, símbolo de uma agulha
Picante a razão perdida
Como naquele dia entregue O Madeiro á morte…
Azul virgem morte
Pensei que fosse apenas um átomo inviável
Nesta terra clausura neste mar azul céu azul
Lágrimas transportes que refletem uma ideia
Que aparece quando ris no ciclo perdido.
Saber que existes
Creu que respirando passas em vento oculto
Abrasador entre os verdes ares que respiro.
Escória dum soldado
São lágrimas na qual vivo os melhores dias
Surfando em aldeias inocentes numa causa insolente
No meio de crianças que tiveram como alimento no seio de seus ventres
No meio das mães que se vendem por inocência do estômago o apego do alimento
No meio dos homens que perdem seus dias no silêncio do seu testamento.
São lágrimas que vivo a inocência dos meus dias
Onde frente a frente lado a lado os caminhos se cruzam
Formando dificuldades nascendo filhos de novo novos ladrões
E o celeiros maternal, febre que assassina vermes sobreviventes
Inocentes das suas vidas emprestadas…
Notas Bibliográficas do autor
Chamaram-me de Leonel Evaristo Chongola e nem sei se esse é meu nome, de Inhambane- homoine (1995-10-04) de pequeno amei escrever versos vítima de amores naquela inocência escolar. Hoje na inocência das letras desejo construir a literatura deixando “uma gravidez por nascer”.
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