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Um casal só torna-se pobre quando a mulher for burra, texto de Luís Nhazilo

imagem Prima, não é a primeira   vez que te digo algo similar a isto: um casal só torna-se pobre quando a mulher for burra. Repare como a minha vida está, há por detrás disto, uma maratona de sofrimentos, uma gasolina de esforços que eu e o meu marido ingerimos e, talvez, litros de sangue de alguém que foram entornados; sou casada há vinte três anos com o Lourenço, o meu casamento, não foi dos melhores, confesso; na verdade, tudo porque obrigaram o meu marido a fazê-lo. Podes sentar porque, não posso te mentir, a história é longa. Na época, o meu marido vendia Tapioca no mercadinho, ali ao lado da escola de bunhiça, na Matola, isso em noventa e sete, bem antes de ser segurança nas machambas do primeiro de Maio, aliás, mesmo essa oportunidade que surgiu para que fosse trabalhar na MOZAL como serralheiro ajudante, que recebia quinzenalmente, haaaa, é de hoje. Eu sempre fui proibida de sair de casa, só de espreitar a rua era um pecado maior, que, se dependesse deles, Jesus O Cristo

Tindzila abraça o projecto solidário do Pastor Castigo Manuel

Projeto Salvando vidas na África, com sede em Moçambique, criado pelo pastor Castigo Manuel e apoiado pela missionária internacional Aline Melo em coordenação com Jeconias Mocumbe um dos co-fundadores do projecto Tindzila, precisa de ajuda para as crianças carentes neste momento difícil de Pandemia mundial. As crianças abrangidas neste momento inicial pelo projecto salvando vidas, são residentes de diversos bairros rurais na província de Sofala. Apoia com que puder, um gesto de solidariedade pode transformar sonhos de milhares sobretudo neste momento de dor, consternação, incerteza, magoas, doenças, fome e mortes. Entre em contacto com o pastor ou o coordenador do projecto em Moçambique pelo whatsapp: (+258) 85 072 9557/ 844085779 TODOS POR UM MUNDO MELHOR E LIVRE DE POBREZA!

Uma entrevista entre caminhos que levam à origem com Otildo Justino

Podia nos falar sobre quem possivelmente seja Otildo Justino? Otildo Justino é uma tentativa de curar a doença do tempo; atirado ao fogo da palavra e na dimensão da solidão, para costurar a eterna ferida do verso; e consolar a tristeza de todos os pássaros do mundo…   Pensamos ser uma questão provocativa, mas que merece ser feita sobretudo para quem trabalha com a subjectividade do eu. Ilustre, acima do nosso reconhecimento pelo seu trabalho vem a questão: como faz a descrição “Eu” e em que situação se liberta das tuas entranhas? Eu somos muitos; infinitos; que alguns transbordam no papel. Procuro que no final dessa luta que travo dentro de mim – a batalha de caligrafias e sotaques dos deuses – saía a palavra, como espelho de todos que em mim afundam.Digo afundam, porque por dentro sou um rio de lágrimas do sol que queima de frio, do pássaro desprovido da arte do voo, do tempo que sofre por ser eterno, das mulheres que nunca foram pessoas, da água que sonha em ser terra

Fique em casa de Luís Nhazilo

O Alberto parou de sorrir, os seus olhos assustavam, com semblante cismado, afastou-se de mim. - Não se aproxime. Estava confuso, levantei as costas dos meus braços para que avaliasse qualquer eventualidade; nada. Quase a chover de preocupação, vi o Alberto a fugir, enxotado de culpa, medo, repentinos. Tentei gritar. - Vai ficar em casa! Disse, de longe. Dei arrecuas. O dia está chuvoso, o guarda-chuva ficou em casa, como sempre, apenas lembro enquanto molho. Não paro de pensar no meu amigo, pior, pela forma como me tratou; pareceu o Ricardo, meu irmão, jovem, escuro, sério, calado, de 19 anos, que em toda sua vida só soube zangar. Tinha talento o miúdo. - Coisas da Família. Saí muito cedo da casa dos meus pais, com despreparo na ponta da mente, dias angustiados não me faltaram, o meu irmão denunciara-me, bem que, ao menos, pouca razão tinha, encontrou-me a olhos vistos fumando: - Mano, afinal fumas?, foram sombras no dia; engoli minha própria língua, as palavras sem nexo me balbu

Quatro poemas do Álvaro dos Reis que desnudam algumas verdades.

Queixa Mama, Ouvimos tumultos e gritos Vindo de zimpeto, jardim, matendene e outros bairros circunvizinhos transpirando terrores causados pelos filhos da puta dessa pátria. As vozes queixavam-se mama porque sequestrava-se jovens e batia-se nas nossas mulheres e ainda vandalizavam as nossas infra-estruturas Eles, sem identidade Tiram-nos a paz em nome da pátria E os que deviam nos defender Nada fizeram minha mãe Greve Silencioso Irmãos, Irmãs, Amanhã de manhã, não precisamos ir trabalhar Lá em cima há maningue tiros Morem irmãos de pele irmãs de sangue e parentes da pátria. Eles nada dizem, desfilam em seus carros rugindo a ganância nas estradas das cidades Mas lá... Lá em cima há maningue tiros As balas caem como granidos e matam... Irmãos, Irmãs, Amanhã de manhã ninguém vai trabalhar Fiquemos nas nossas casas rogando como fez Craveirinha que a Maria reze pelos homens todos pelas crianças todas que tão cedo s

Produtor de elenco faz seleção de atrizes para filme Sortilégio

O produtor Jó Siqueira, que já trabalhou em várias emissoras de tv, no cinema brasileiro e rádio acaba de abrir uma seleção para atrizes jovens que queiram atuar no filme Sortilégio, dos diretores Aline Melo e Faisca, que trabalha há 20 anos na Tv Globo e filmes de Hollywood, como Velozes e Furiosos, Huck, Crepúsculo, entre outros.

Festival Iberoamericano de Arte e Cultura pela Paz terá Aline Melo na organização de produções cinematográficas

O Festival Iberoamericano de Arte e Cultura pela Paz será comemorado no final de julho, em 3 dias, em São Paulo, Brasil. Aline Melo será responsável pela parte de cinema nacional e internacional. Ela é cineasta, roteirista, locutora, jornalista e assessora de imprensa. Ganhadora de vários prêmios nacionais e internacionais. Atualmente tem a produtora de filme Latinidade, em sociedade com Faísca, produtor de efeitos especias da Rede Globo e filmes de Hollywood. O evento que nasceu na Argentina, em São Rafael é organizado por Rulo e aqui no Brasil é organizado por Sayder, cantor e apresentador do festival.