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A mostrar mensagens de julho, 2024

LIVRO “A NOSSA HISTÓRIA EM CHIMOIO: ERA, IMA, IAC” LANÇADO QUINTA-FEIRA EM MAPUTO

    Terá lugar na Quinta-feira, dia 1 de Agosto, pelas 17h, no anfiteatro do edifício-sede do BCI, na em Maputo, o lançamento do livro “A NOSSA HISTÓRIA EM CHIMOIO: ERA, IMA, IAC”, da autoria de Dalila Torre do Vale, Hélder Muteia, Marina Canotilho, Maria Regina Cruz, Rafael Uaiene, Francisco Jovo e Domingos Diogo.   A obra, organizada pelos ex-estudantes do Instituto Médio Agrário (IMA/IAC), é um livro-depoimento que oferece uma janela para a alma vibrante da cidade de Chimoio, explorando as vivências e memórias dos ex-estudantes, professores e dirigentes daquela instituição de ensinoos anos de 1977 e 1982.   “A Nossa História em Chimoio” é mais do que um livro; é um testemunho poderoso das experiências e desafios enfrentados por uma geração em tempos de mudança, no contexto do alinhamento educacional lançado a 8 de Março de 1977, com o intuito de formar quadros nos campos da agricultura, pecuária, silvicultura e mecanização pelo Estado moçambicano. Por meio de narrativas

JECONIAS MOCUMBE LANÇA “O LADO SUJO DA METÁFORA”

Gala-Gala Edições Maputo, 22 de Julho de 2024  Será lançado, no dia 2 de Agosto, pelas 17h, no Inhambane-Hotel Escola, na cidade de Inhambane, o livro “O Lado Sujo da Metáfora”, da autoria do poeta e editor Jeconias Mocumbe. A obra será apresentada pelo professor Alberto Mathe e comentada por Stélio Daniel. Em seu quarto livro de poemas, Jeconias Mocumbe, que ainda apresenta duas colectâneas de poesia em co-autoria na sua bibliografia, adopta um estilo de texto curto, límpido e directo, em que a linguagem é cortante e atinge o ponto de ebulição. “O Lado Sujo da Metáfora” tem 84 páginas e está dividido em dois cadernos, nomeadamente, “A idade e outras vaidades” e “A ilha dos teus ossos em meus olhos”, que formam um único poema. O livro integra a colecção Biblioteca de Poesia Rui de Noronha, da Gala-Gala Edições. Para o escritor Pedro Pereira Lopes, editor do livro, “a maior parte dos textos do livro revelam a profundidade e a subtileza do haicai, através de versos curtos e precisos. E a

"Festival de Arte e Cultura pela Paz e Meio Ambiente - FIBAC" homenageia angolanos com medalhas

No dia 19 de julho de 2024, o "Festival de Arte e Cultura pela Paz e Meio Ambiente - FIBAC", sob a  coordenadora da jornalista e cineasta brasileira Aline Melo  fez a entrega de medalhas na cidade de Luanda, em Angola. O evento Argentino de dimensão internacional contou com a presença do ator e poeta I. Ricardo Cardoso e do cantor Elisio Magalhães, ambos angolanos receberam as medalhas em reconhecimento dos seus trabalhos realizados em prol a arte e cultura africana. O jovem poeta e ator I. Ricardo Cardoso, de 31 anos atuou no filme "Sequestros em Luanda", com direção e roteiro de Aline Melo, o qual foi ganhador de vários prêmios internacionais.  Também lançou o Livro de poemas intitulado "Mujimbo". Atualmente dá palestras em escolas e faz trabalhos sociais de ajuda a juventude da periferia de Luanda.  Mais informações: Assessoria de Imprensa  Aline Melo +5521 997404366 (Whatsapp) Produtoradefilmeslatinidade@gmail.com

BERTINA LOPES, 100 ANOS

Bertina Lopes    Por: Nelson Saúte   Bertina Lopes, nascida a 11 de Julho de 1924, na vetusta Lourenço Marques, foi uma artista de um talento assombroso, atravessou longas e diversas épocas, inventou-se e reinventou-se em vários estilos, técnicas e cores, desde o figurativo ao abstracto, numa colossal jornada, iniciada em Moçambique, prosseguida em Itália e profusamente disseminada pelo Mundo. A sua pintura, a sua escultura e o seu ativismo eram, quando morreu, a 10 de Fevereiro de 2012, aos 88 anos, em Roma, aclamados e ela tinha então o beneplácito dos deuses.   Malangatana, na sua verve, na sua exuberância, na sua generosidade, na sua mítica prodigalidade, disse que Bertina Lopes era a mãe e o pai da pintura moçambicana. Esta cordialidade de um génio para outro génio, de um prodígio para outro prodígio, de um fundador para outra fundadora, parece-me mais fecunda, benfazeja, do que aquele ditame que, ao descrever a artista, assaca-nos as suas origens biológicas. O incomensurável géni

“Amor como caminho de crescimento” em “Amei para me amar”, de Nyeleti - PPL

  Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.   É um não querer mais que bem-querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder.   É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. — Soneto de Luís Vaz de Camões (p.31)   Livro “Amei para me amar”, da escritora Nyeleti, é uma obra que transcende os limites da literatura, emergindo como um importante documento que mescla a literatura, a sociologia e a psicologia. Será um livro de auto-ajuda? Um depoimento? Não cabe a mim dizer, mas a sua estrutura em muito  me lembrou os Doze Passos para o tratamento do alcoolismo, criado por Bill Wilson pelo Dr. Bob S. Dividido em 13 capítulos temáticos, como “Todos somos falhos”, “Quando e como amamos demais”  e “Por que dou mais do que recebo?, o livro se revela uma janel